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02 Mar 2023

Viana do Castelo precisa de mais 240 mil m² para responder a pedidos de empresas

Pedro Xavier

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A Câmara de Viana do Castelo precisa de mais 240 mil metros quadrados de terrenos para dar resposta às manifestações de interesse de empresas, sendo que “a cada semana, o concelho acolhe uma nova unidade”.

Segundo o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, as empresas instaladas no concelho “alcançam, atualmente, um volume de negócios de 2.500 milhões de euros, sendo que o total de exportações já ultrapassou a fasquia dos 1.000 milhões de euros”.

Luís Nobre referiu que aquele valor “corresponde a mais do dobro da média nacional para este volume de negócios, mantendo-se no 10.º lugar dos municípios mais exportadores, contando com o contributo de 12 grandes empresas instaladas no concelho”.

Nas áreas empresariais, destacou “a empreitada municipal de 1,9 milhões de euros para o acesso poente e área de estacionamento do parque empresarial de Lanheses, um investimento superior a quatro milhões de euros para requalificar o espaço público da fase II da zona industrial de Neiva e ainda a futura Zona Industrial de Alvarães Norte, de 25 hectares”, num investimento de mais de nove milhões de euros.

O autarca socialista apontou ainda que o regime de incentivos do município, “entre 2013 e 2022, apoiou um investimento global de 355 milhões de euros, com benefícios na ordem dos sete milhões de euros, gerando a criação de 4.997 postos de trabalho, sendo que à data de hoje são 5.449”.

“Só entre 2021 e 2022, foram garantidos 18 milhões de euros de investimento, apoiados com benefícios na ordem dos 2,2 milhões, gerando 195 empregos”, destacou.

Luís Nobre destacou ainda que o portal municipal Work in Viana, que permitiu criar uma bolsa de emprego digital que tem potenciado a qualificação e empregabilidade de empresas fixadas no concelho, conta atualmente com 110 empresas com anúncios e mais de 5.000 candidatos inscritos na plataforma.

“Em um ano foram concretizados 200 empregos”, destacou.

Face ao desempenho do concelho, o autarca socialista defendeu que o investimento deve ser promovido “onde é realmente necessário”.

Apelou a que “os financiamentos sejam direcionados para a requalificação e construção de novos parques industriais onde estes são necessários”.

O autarca reiterou que o Plano Ferroviário Nacional (PFN) “deve contemplar uma ligação ferroviária ao porto de mar de Viana do Castelo e um terminal logístico rodoferroviário a localizar nas imediações da infraestrutura portuária”.

“Estas propostas são essenciais para permitir a continuidade do esforço desenvolvido no reforço da competitividade territorial do concelho”, observou.

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