O protesto foi decidido na reunião do Conselho Nacional da CGTP, que esteve reunido para analisar a situação político-sindical, nomeadamente “o agravamento das condições de vida e de trabalho” e decidir novas formas de luta.
O Conselho Nacional decidiu “levar a cabo um dia nacional de luta, no dia 28 de junho, em todos os setores e em todo o país, com greves, paralisações e concentrações nos locais de trabalho e empresas, com expressão de rua”, anunciou em comunicado a intersindical.
O dia de luta tem como lema “aumentar salários; garantir direitos; contra o aumento do custo e vida; pelo direito à saúde e à habitação”.
Para a CGTP, a diminuição do poder de compra “face à escalada dos preços e dos lucros” exige “a continuação da mobilização e organização dos trabalhadores nas empresas e locais de trabalho” com vista a repor e melhorar o poder de compra.
“As medidas que têm vindo a ser tomadas, resultado da luta que tem vindo a ser desenvolvida, são muito insuficientes, não garantem a resposta e as soluções que são precisas”, disse à Lusa a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.
O aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, em pelo menos 10% com um mínimo de 100 euros e o aumento do salário mínimo para 850 euros estão entre as reivindicações da CGTP.
A líder da CGTP referiu ainda que será dada continuidade à campanha nacional de defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde, com a mobilização para a marcha pelo direito à saúde, marcada para 20 de maio em Lisboa, no Porto e em Coimbra.