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07 Jun 2023

Os 7 fatores mais importantes que os bancos consideram ao avaliar o seu pedido de crédito pessoal

Rádio Geice

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Pedir um crédito pessoal poderá ser simultaneamente entusiasmante e aterrador, considerando que, uma vez aprovado, terá como financiar os seus projetos individuais, embora esta passe a ser uma responsabilidade acrescida que deverá cumprir à regra, de modo a evitar qualquer tipo de penalizações, independentemente de serem financeiras, extrajudiciais e/ou judiciais.

Quer esteja a planear fazer renovações ao seu lar, concretizar as suas férias de sonho ou consolidar várias dívidas, um crédito pessoal proporciona-lhe toda a assistência financeira de que necessita.

Em todo o caso, há que compreender que a aprovação não está automaticamente garantida; as entidades credoras (ou, neste caso concreto, os bancos) escrutinam todos os detalhes de uma solicitação de crédito de forma a apurarem a taxa de risco dos requerentes e, por conseguinte, certificarem-se de que os mesmos podem efetivamente reembolsar o empréstimo concedido.

Abordemos então os sete fatores mais importantes que os bancos têm em conta aquando da avaliação de um pedido de crédito:

1. Mapa de responsabilidades de crédito

A pontuação da sua responsabilidade de crédito consiste num sumário numérico do seu historial financeiro, sendo determinante no que concerne a aprovação de qualquer pedido de crédito que tenha já feito ou venha ainda a fazer. Uma pontuação mais alta aumenta, naturalmente, a probabilidade de ver o seu crédito concedido, potencialmente até com uma taxa de juro consideravelmente reduzida. O mapa de responsabilidades de crédito é um documento solicitado à e emitido eletronicamente pela Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal, podendo ser consultado por si ou pelo banco. Trata-se de um mecanismo de que os credores dispõem para avaliarem a sua responsabilidade financeira, de modo a confirmarem que reúne condições para poder proceder atempadamente ao respetivo reembolso.

2. Relação Dívida/Rendimento

Este segundo fator, ou seja, a relação entre a dívida que vai contrair e o rendimento que aufere para poder cobrir essa mesma dívida, estabelece um termo de comparação entre as prestações mensais que terá de pagar e o seu rendimento mensal. Se o resultado deste cálculo demonstrar um equilíbrio saudável entre dívidas e rendimentos, ficará comprovado que reúne, de facto, todas as condições para gerir as prestações do crédito solicitado e ser bem-sucedido no cumprimento do contrato.

3. Situação profissional e salário

Um dos fatores cruciais para a concessão de um crédito consiste precisamente no apuramento da sua situação profissional e do seu vencimento mensal. Estar empregado e auferir um vencimento consistente são duas condicionantes que contribuem para aliviar quaisquer preocupações que o credor possa ter em relação a conceder-lhe um empréstimo, assegurando-o de que dispõe de meios fiáveis para proceder ao respetivo reembolso. É também possível que a entidade credora venha a ter em consideração o seu histórico profissional, a consistência do seu vencimento mensal e o tipo de funções que desempenha.

4. Propósito do crédito

A razão pela qual solicita um crédito pessoal constitui mais uma importante consideração feita pelos bancos antes de estes lho concederem. Existem determinados objetivos que os contraentes desejam cumprir (como renovações ou consolidação de crédito) que podem ser avaliados como mais arriscados do que outros, pelo que deve ser bastante claro e específico em relação ao propósito da solicitação do crédito, de forma a aumentar a probabilidade de o mesmo ser aprovado.

5. Montante e termos e condições do reembolso

A quantia que deseja pedir emprestada, a par das condições propostas para o reembolso, são mais um fator que pode impactar significativamente a sua probabilidade de obtenção do crédito. Solicitar um montante demasiado elevado ou propor um período de reembolso excessivamente prolongado aumenta o risco do credor; por isso, defina uma quantia razoável e negoceie os termos do reembolso de forma a que possa cumprir com o plano de prestações sem quaisquer falhas.

6. Relação com o banco

A sua relação com o banco também desempenha um papel fundamental na concessão de um crédito. Se já é cliente da instituição bancária há algum tempo e tem demonstrado que é um cliente fiável e responsável, a probabilidade de ver o seu crédito aprovado é também mais elevada. No fim de contas, trata-se de uma questão de confiança mútua – uma boa relação com o seu banco permite-lhe manter a sua reputação intacta.

7. Garantias

A prestação de garantias não costuma constituir uma condicionante à aprovação de um crédito pessoal, embora o facto de querer apresentá-las possa ajudar. Uma garantia consiste numa mais-valia que o banco poderá penhorar em caso de incumprimento do contrato. Trata-se de uma forma de comunicar à entidade credora de que esta dispõe de uma rede de segurança na eventualidade de incumprimento.

Em resumo

Compreender os fatores mais importantes que influenciam a concessão de um crédito pessoal pode ajudá-lo a aumentar a probabilidade de ser bem-sucedido. Comece por verificar a pontuação do seu mapa de responsabilidades de crédito, avaliar a relação entre as suas dívidas e o seu rendimento e confirmar perante o seu banco que a sua situação profissional é estável e o seu vencimento consistente. Por último, seja bastante claro relativamente ao propósito do crédito, considere a relação que mantém com o seu banco e pondere a possibilidade de apresentar garantias.

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