Em comunicado, Pedro Abrunhosa diz que, apesar de se assumir como agnóstico, considera a sua música “crente”.
“Terá, porventura, sido a capacidade de pacificar e unir pela música o que terá despertado o interesse do Vaticano”, refere o artista, que acrescenta que “há uma profunda conexão estabelecida” entre a sua música e o público, “evidente nos espctáculos”, que “torna muitas vezes os mesmos em celebrações coletivas de paz pela Arte”.
Pedro Abrunhosa diz-se honrado pelo convite e destaca o “carácter invulgar do Papa Francisco, a sua dedicação, à causa dos refugiados, dos mais fracos, dos excluídos”, bem como a “frontalidade em abordar no seio da Igreja Católica questões sensíveis de fundo que exigiam, há muito, posições consentâneas com os tempos”.
“Naturalmente, pelo ser humano extraordinário que é, bem como pela mudança que representa, pela sua postura relativa ao papel da Arte na sociedade, será uma imensa honra conhecê-lo”, rematou o músico.