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25 Jul 2023

“A Falar de Viana” é hoje apresentado

Pedro Xavier

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Uma ponte Eiffel há cem anos fechada para obras, com impacto nos negócios nas duas margens  do rio Lima, a construção do funicular ligando a cidade ao monte de Santa Luzia ou as festas  d’Agonia organizadas pelos Bombeiros Voluntários são alguns dos temas em destaque na revista  “A Falar de Viana”, a apresentar esta terça-feira, 25 de julho. 

Trata-se de uma publicação associada às Festas de Nossa Senhora d’Agonia, fundada em 1995  pela Vianafestas – Associação Promotora das Festas da Cidade, e reestruturada em 2012,  correspondendo o atual volume ao 29.º editado. 

Com textos e fotos de 34 colaboradores reunidos numa única publicação, este 12.º volume, da  segunda série, da revista “A Falar de Viana”, edição de 2023, será apresentada ao público  amanhã, 25 de julho, às 18:00, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo. 

“Nas mais de três centenas de páginas deste número, dão-se a conhecer diversos assuntos  relacionados com as Festas d’Agonia e, outros de índole mais geral, mas que se enquadram no  âmbito desta publicação, pois, todos eles estão imbuídos de um espírito comum que é – Falar  de Viana”, explica Rui Viana, coordenador da Revista e diretor da Biblioteca Municipal de Viana  do Castelo. 

É exemplo a obra de reparação da ponte metálica, iniciada em 1922, “estando o trânsito de  veículos e de cargas impedido desde o dia 10 de outubro desse ano”, como retrata uma  reportagem de há cem anos recuperada nesta edição. 

“Esta situação, com muitos prejuízos para o movimento de pessoas e bens, vai prolongar-se até Agosto de 1925, altura em que se verifica a conclusão das obras”, recordava. 

Ou ainda as obras de construção do elevador ligando a cidade de Viana do Castelo ao topo do  monte de Santa Luzia, que se iniciaram em 1921, “graças ao empreendedorismo de Bernardo  Pinto Abrunhosa, empresário natural de Vila Real que se fixou em Gaia e apaixonou por Viana  do Castelo, onde adquiriu uma quinta na Abelheira”. 

Em Viana do Castelo, recorda a reportagem de há cem anos, o empresário construiu um palacete  na Rua da Bandeira, conhecido pelo Palacete Abrunhosa, para a sua residência nesta cidade.  

“No entanto, já antes, o insigne filantropo e benemérito Domingos José de Moraes, nascido na  freguesia de Areosa (1847-1903) e figura destacada da Comissão de Melhoramentos do Monte  de Santa Luzia, criada em 1893, ‘pensara na construção de um elevador mecânico para o alto de  Santa Luzia, para o que já estava traçado o competente plano”, pode ler-se. 

Também uma das primeiras notícias relativas às Festas de Nossa Senhora d’Agonia surge num  dos jornais locais, em Junho de 1923: “Para informar que os Bombeiros Voluntários tomaram a  si o encargo da sua organização”. 

As diferentes secções do “Falar de Viana” apelam à memória coletiva, apresenta o que de mais  relevante aconteceu na festa e na cidade há cem anos, mas regista também um apontamento 

de leitura agradável sobre Viana do Castelo no princípio do século 20. Exalta-se em escrita  poética Viana e as suas Festas e são ainda reunidos diferentes textos inéditos de diversos  autores sobre assuntos como as festas, o concelho e personalidades vianenses, pensados no  interesse que podem despertar para quem os lê.  

“Claro está que, em jeito de reportagem, não faltam fotografias ilustrativas dos momentos  principais da Festa do ano transato, assim como o programa pormenorizado do que vai  acontecer nos vários dias da edição de 2023”, explica ainda Rui Viana. 

A capa deste volume apresenta como motivo principal um pormenor de uma peça de faiança da  Fábrica de Viana do período de 1790 a 1830 (pertencente à coleção do Museu de Artes  Decorativas) que produz um belo efeito sobre uma imagem do cortejo histórico de 1953. 

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