Assim, militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim estão a promover ações de vigilância e patrulhamento na Serra de Santa Luzia graças a um protocolo de colaboração para a vigilância e patrulhamento da Serra de Santa Luzia durante o período de maior perigosidade de incêndio rural. O protocolo tem como objetivo assegurar o patrulhamento florestal na serra de Santa Luzia numa perspetiva dissuasora e de vigilância, contribuindo para a redução do número de comportamentos de risco nesta área, assim como para reduzir o tempo de deteção e resposta a incêndios rurais.
Assim, os militares do Exército percorrem e vigiam diariamente toda a serra de Santa Luzia, em estreita articulação com as entidades que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
O protocolo está diretamente relacionado com a preocupação que os incêndios rurais representam no território, sendo que estes constituem um dos principais obstáculos à sustentabilidade da floresta e dos ecossistemas que lhe estão associados, provocando a sua degradação e o desequilíbrio no fornecimento de bens e serviços, podendo ainda constituir um perigo para a vida e os bens da população.
Na cerimónia de assinatura, Luís Nobre falou de um momento especial e destacou privilégio de ter o Exército em parceria na vigilância do coração do concelho que é a Serra de Santa Luzia”. Para o autarca, “a presença efetiva dos militares permite que a prevenção seja de maior proximidade e permite proteger o património nacional e um bem maior que é a proteção do ser humano”.
Já o responsável pela Escola de Serviços, o Exército está “ao serviço dos portugueses e do bem-estar da população” e sublinhou que o protocolo hoje assinado é a demonstração de que “o Exército está do lado da solução”.