Marta Paço, bicampeã mundial (2021 e 2022) e campeã europeia de surf adaptado, na categoria VI 1 (cegos), revalidou o título na categoria VI 1 feminino (surfistas cegas), batendo na final a espanhola Carmen Lopez.
Por seu turno, Camilo Abdula arrecadou a vitória na final de ‘stand 1’, com Hugo Madruga, em segundo, a fazer a dobradinha para Portugal.
“Pouco depois foi Hugo Rocha a conquistar o bronze na classe de ‘stand 2’, e Tomás Freitas encerrou um dia de glória para Portugal com um (polémico) quarto lugar na final de ‘kneel open’”, realçou em comunicado a Federação Portuguesa de Surf (FPS), apontando para um dia “quase perfeito” para as cores lusas.
Portugal encerra no sábado a sua participação neste Europeu com mais uma final, de ‘prone 2’, com Pedro Palma e Afonso Faria a representar as cores nacionais.
“Hoje foram só boas notícias, os nossos atletas não desiludiram e surfaram de forma excelente. Dos oito atletas, conseguimos colocar 7 em finais, não poderíamos esperar melhor”, afirmou o selecionador Tiago Prieto.
Ainda assim, o técnico vincou que será muito complicado para Portugal conquistar o título europeu coletivo por falta de representação em todas as classes, algo que Espanha consegue.
“Com estes resultados estamos na luta pelo título europeu, embora Espanha tenha equipa completa e nós não, pelo que estamos em desvantagem. Mas acredito que, na pior das hipóteses, seremos, sem dúvida, vice-campeões europeus”, conclui Tiago Prieto.