No âmbito do 1º Ciclo de exposições de 2023, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) está a promover a iniciativa “Dias Abertos no Museu Bienal de Cerveira” um sábado por mês. Trata-se de um programa de ativação de atividades paralelas às exposições patentes que tem como objetivo trabalhar o diálogo com a comunidade, através da literacia pelas Artes, da mediação cultural e do contacto direto com os artistas.
“Neste que será o último Dia Aberto no Museu Bienal de Cerveira deste ciclo, convidamos o público a visitar as nossas exposições com visitas orientadas e a saber um pouco mais sobre o processo da escultura em gesso direto com o reconhecido artista Pedro Figueiredo”, explica o Presidente da FBAC, Rui Teixeira.
Pela manhã serão realizadas, pelas curadoras Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos, visitas orientadas à exposição “Espectro” patente na Galeria Bienal de Cerveira (10h00) e às exposições “Uma terna (e política) contemplação do que vive” Coleção Norlinda e José Lima e “Livre trânsito_ciclo permanente de residências e intervenções artísticas”, no Fórum Cultural de Cerveira (11h00).
Já da parte da tarde, pelas 15h00, o artista Pedro Figueiredo estará à conversa com o público sobre os “Processos da escultura em gesso” e a aplicar, simultaneamente, a patina a uma obra de arte. A construção de uma escultura através de gesso direto é uma das técnicas menos utilizada pelos artistas portugueses e consiste na adição e subtração de gesso, enquanto este ainda se encontra em estado líquido e/ou pastoso sobre uma estrutura de madeira ou metal previamente pintada.
Nascido a 22 de outubro do ano de 1974, na cidade da Guarda, Pedro Figueiredo foi vencedor do Prémio Revelação da XII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2003). Concluiu o curso profissional de Cerâmica na Escola Artística de Coimbra – ARCA – E.A.C., a licenciatura em Escultura, a pós-graduação em Comunicação Estética e o Mestrado em Artes Plásticas na Escola Universitária das Artes de Coimbra – ARCA – E.U.A.C. Expõe regularmente em exposições individuais e coletivas desde 2000. Encontra-se representado em diversas coleções públicas e privadas quer nacionais quer estrangeiras.
De referir que a participação no programa é gratuita, bem como o acesso aos espaços expositivos. A FBAC integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.