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06 Out 2023

Convenção anual da Atlanthia – Premium Pools debate o futuro da construção

Rádio Geice
Atlanthia - Premium Pools

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A Atlanthia - Premium Pools realizou no passado dia 29 de setembro, no Hotel São Félix, na Póvoa de Varzim, a sua primeira convenção anual.

Os sócios-fundadores da empresa, Daniel Leal e Rui Pedro Vaz, apresentaram a empresa – fundada em 2023 – ao panorama político, empresarial e social da região, através de um ousado programa de propostas inovadoras, reunidas num catálogo – AbstractCollection– que contempla novidades ao nível do mercado das piscinas e bem-estar, como cascatas, chuveiros e ambientes, desenvolvidas pelo designer Carlos Mello para a Atlanthia.

Momentos antes desta apresentação, deu-se o Atlanthia Talk, um debate com o propósito de explorar as novidades no campo da construção, e conectar o setor à inovação e à juventude dando perspetivas de futuro sobre a área. Com a moderação de Francisco Lima, CEO do grupo Lima Group – aglomerado empresarial de consultoria e serviços empresariais – abordou o tema A Construção: Os Jovens e o Futuro.

O debate contou com a presença de Marco Barbosa, vereador da Juventude e da Gestão Urbanística e Planeamento da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Luís Pacheco, diretor-geral do Grupo CCR – empresa na área da construção civil e obras públicas, Joana Araújo, arquiteta do grupo ENARK – empresa de arquitetura – e Lurdes Eusébio, fundadora e presidente do Portuguese Business Council nos Emirados Árabes Unidos, acompanhados por uma plateia de dezenas de empresários e fornecedores da área.

Na opinião geral dos oradores, o presente e futuro da construção em Portugal não é animador. Existe falta de mão-de-obra qualificada no setor, demasiada morosidade e custos nos licenciamentos fruto da excessiva burocracia adjacente a estes processos, com a agravante de uma inflação galopante com juros altos nas rendas e nos créditos à habitação, traduzindo-se num aumento de desafiados no futuro do setor.

Na opinião de Marco Barbosa, o futuro é incerto e o caminho que está a ser seguido pelo do governo central não é o mais adequado face às dificuldades que o ramo da construção enfrenta. Defende que os “cerca de 3000 diplomas que, em média, se processam por cada licenciamento tornam incomportável uma resposta célere à aprovação dos projetos”.

Para a arquiteta Joana Araújo seria mais adequado para Portugal “construir uma plataforma única e universal, de forma a uniformizar as regras, custos e procedimentos do licenciamento dos projetos”. Na sua avaliação do tema da crise habitacional vigente no país, entende que “existem casas, mas poucas disponíveis para arrendar, visto que uma parte significativa serve como casas devolutas e de férias”. Além disso, reitera que o mercado de arrendamento em Portugal não é acessível à maior parte da população, fazendo com que as pessoas optem por contrair empréstimos para comprar uma casa, o que acaba por ser mais compensador.

Questionado sobre o tema, o diretor-geral do Grupo CCR Luís Pacheco, defende que apesar de concordar com os entraves que impedem uma maior rapidez e agilidade no setor, entende que parte dessa responsabilidade também é dos empresários que “aceitam trabalhar nestas condições”, afirmando que “as empresas gastam milhares de euros em equipas”, fruto da complexidade dos processos e da legislação.

Afirma ainda que a metodologia implementada em Portugal data de há cinquenta anos, existindo uma necessidade urgente de modernizar o setor. Como consequência, confessa o seu desânimo relativamente à internacionalização da classe construtora portuguesa face à falta de inovação nos processos existente na nossa cultura, contrastante com a evolução internacional na área.

Na temática da internacionalização das nossas empresas a presidente do Portuguese Business Council nos Emirados Árabes Unidos – entidade criada em 2016 – afirma que o Dubai passa por um processo de crescimento exponencial no que toca a construção civil e desenvolvimento e que é um destino atrativo e aliciante para as empresas portuguesas. A guerra na Ucrânia veio trazer mais investimento e mão-de-obra para a região fruto da neutralidade assumida pelos Emirados Árabes Unidos no conflito europeu. Todavia, entende que “a entrada e legalização das empresas no país é demorada e os processos são também morosos e dispendiosos”.

O futuro da construção passará pela necessidade de inovação não só métodos, mas sobretudo nos processos. Para o vereador da Juventude e da Gestão Urbanística e Planeamento da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim Marco Barbosa, estes componentes de mudança, inovação e irreverência estão presentes e são pilares da Atlanthia. Na sua opinião, Daniel Leal e Rui Pedro Vaz têm uma proposta diferentes que certamente vão fazer a diferença no mercado.

Para Luís Pacheco, o conceito da Atlanthia e dos seus fundadores é inovador, e aposta na continuidade das parceiras feitas até agora como parceiros. Joana Araújo reiterou que o diálogo e contacto são peças fundamentais na renovação do setor, e que esta empresa tem essas características, o que aumenta as chances de sucesso no futuro.

Estes dois jovens empreendedores têm uma visão irreverente do setor e do empresariado. Conheceram-se no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, no curso de Gestão. Ambos fizeram parte da Associação de Estudantes, tendo depois ingressado na Federação Académica para liderar e presidir a mesma. Ao longo do percurso, contribuíram significativamente para a evolução da instituição e da cidade no que ao associativismo académico diz respeito, revolucionando a projeção dos eventos e iniciativas sociais.

Rui Pedro Vaz, ingressou posteriormente no Vodafone Group, nos seus escritórios em Lisboa, como Marketing Manager na multinacional. Por sua vez, Daniel Leal rumou para a área da construção, mais propriamente no ramo do gesso cartonado, onde deu os primeiros passos na área da construção civil e criou bases sólidas no setor. Esta experiência fê-lo, mais tarde, entrar no ramo da construção de piscinas e após ter sucesso neste setor, convida o agora sócio Rui Pedro Vaz a juntar-se à sua equipa naquele projeto. E com o passar do tempo, numa viagem em conjunto ao Dubai, decidem abrir a sua própria empresa de piscinas à sua imagem e com os seus valores.

São dois jovens tremendamente dinâmicos e que pretendem fazer as coisas acontecer. Nestes primeiros meses de Atlanthia, a empresa já atingiu metas significativas e as perspetivas de futuro são ambicionas e animadoras. Entendem que a missão desta empresa é “elaborar espaços exteriores que criem momentos de felicidade e otimismo”. Este conceito de piscina como elemento universal numa habitação é um divisor de águas. No seu entender, “uma piscina não é só um local onde se mergulha, mas sim uma área de consciência, um elemento de exclusividade e que proporciona aos clientes sensações que vão para além do usual”.

A Atlanthia – Premium Pools está alicerçada em valores de liderança, compromisso, capacidade de resposta, inovação tecnológica, a par da responsabilidade e da valorização dos seus colaboradores e fornecedores. Existe uma componente de exclusividade neste conceito da Atlanthia. Nesse contexto, foi criado um catálogo que apresenta novidades ao nível do mercado das piscinas e bem-estar intitulado de Abstract Collection, desenvolvido pelo designer Carlos Mello Fundador – Diretor Criativo da MainGUILTY.

A combinação entre o conceitual e a funcionalidade é uma característica interessante da arte contemporânea, que procura integrar a estética e o design em objetos úteis e práticos. A abordagem do artista Carlos Mello na coleção Abstract envolveu a experimentação de diferentes técnicas e materiais, bem como a exploração de ideias abstratas e conceitos estéticos que deram origem a peças exclusivas e personalizadas para o espaço da piscina.

Esta coleção está recheada de obras únicas e exclusivas. Desde o chuveiro ADAM, uma interpretação da mão de Adão na Capela Sistina pintada por Michelangelo no teto da Capela Sistina, passando pela DROP inspirada no efeito da queda de uma gota de água, ou a NATURE motivada pelas formas orgânicas encontradas na natureza, fonte rica de inspiração.

Além dos chuveiros, este catálogo apresenta-nos múltiplas novidades de fontes de água próprias para uma piscina única, luxuosa e exclusiva. Começando no ATLANTHIAGATE, inspirado no mito da Atlântida pretende recriar o portal de entrada para essa cidade lendária. Passando pela Wave Outdoor Fountain, evocando uma conexão direta com a natureza e o mundo ao nosso redor. A SPLASH, inspirada no impacto inicial do objeto na água cria uma onda de choque que se propaga rapidamente, formando uma coluna central. E a MERMAID, uma fonte que remete às caudas das mitológicas sereias.

A coleção termina com a apresentação de três tipos de piscinas: O LOUNGE, envolvido numa arquitetura única que cria uma sensação de fluidez e movimento, em perfeita sintonia com a água cristalina que a preenche. O COLOSSEUM, pretende recriar um ambiente que remonta às épocas romanas, proporcionando uma envolvência histórica no seu espaço de culto. E, por fim, a contracapa da última edição da sua revista NOVA GENTE: ROSE. Esta obra-prima combina a elegância das formas naturais com a funcionalidade moderna. A curvatura suave das pétalas de rosa se desdobra em um convite irresistível para um mergulho refrescante. Cada detalhe foi pensado para proporcionar uma experiência inesquecível, onde você poderá relaxar e desfrutar de momentos de pura tranquilidade. O design único da piscina é complementado por um sistema de iluminação que realça sua beleza durante o dia e cria uma atmosfera mágica à noite.

A Atlanthia – Premium Pools tem a filosofia de que cada piscina arquitetada é uma obra de arte, imprimindo um princípio de exclusividade e singularidade em cada obra, tendo como premissa a criação de piscinas luxuosas e de alta qualidade que transportam os clientes para um mundo de calma e tranquilidade. Baseada na inovação desde a projeção à construção, esta empresa tem como alicerces a modernização do setor das piscinas, com uma visão jovem e empreendedora impulsionada pelos seus sócios-fundadores Daniel Leal e Rui Pedro Vaz.

A Atlanthia apresenta-se com um website já criado e um outro novo em desenvolvimento onde o objetivo será a projeção e venda direta e simples das piscinas através da imaginação do cliente. Está presente no Facebook e Instagram e pretende atingir a meta dos cem projetos no ano de 2024, enquanto almeja ampliar os recursos humanos e materiais da empresa, contando neste momento com uma equipa considerável de colaboradores e fornecedores, bem como uma sede na Póvoa de Varzim.

O objetivo para futuro é a internacionalização da marca além-fronteiras, apostando na expansão da empresa e dos seus métodos e produtos no mercado internacional.

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