Os enfermeiros representados pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal iniciam esta sexta-feira uma greve ao trabalho extraordinário que se arrasta até 31 de dezembro.
Os profissionais exigem a correção de desigualdades na carreira. Paralelamente, perdura a recusa dos médicos a horas extraordinárias para lá dos limites contratuais, que está a causar constrangimentos em hospitais de todo o país.
No caso dos enfermeiros, é exigida a abertura imediata de negociações com a tutela, para corrigir a “estagnação salarial” e as desigualdades na contagem do tempo de serviço entre os profissionais do continente e das regiões autónomas.
Além da greve convocada pelo Sindepor, está a decorrer desde segunda-feira uma outra greve às horas extraordinárias convocada pelo Sindicato Nacional dos Enfermeiros e que deverá prolonga-se até 25 de novembro.