A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou para esta terça e quarta-feira protestos em Lisboa, Porto e Coimbra. Apesar da demissão do governo na semana passada, o órgão que representa os médicos manteve o protesto por considerar que os tanto o ministro da saúde como o primeiro-ministro continuam a estar na plenitude de funções para atuar.
As últimas semanas foram marcadas por sucessivas reuniões entre representantes do Ministério da Saúde. A “guerra” entre Manuel Pizarro e os médicos nunca pareceu aproximar-se de um “cessar-fogo”, visto que as propostas do governo nunca se aproximaram das exigências dos sindicatos.
Agora, apesar da situação política instalada, a FNAM decidiu manter a greve, com protestos em Lisboa, Porto e Coimbra, tendo ainda apelado à população para manifestar-se.