Dos cerca de 90 mil participantes na escolha, através da plataforma ‘online’ da Porto Editora, 48,1% optou pela palavra “Professor”, o que representa cerca de 43 mil votos neste termo, seguindo-se “médico”, com 9,9%, e “Inteligência Artificial”, com 9,8%, segundo os resultados hoje divulgados.
Quando foi divulgada a lista dos dez vocábulos candidatos à “Palavra do Ano”, a palavra “professor” foi justificada pelas “centenas de protestos por todo o país” pela “valorização da profissão”.
A questão reivindicativa justificou também a presença de “médico” entre as prováveis palavras do ano, pelo facto de os “médicos continuarem a reivindicar melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
“Inteligência Artificial”, que ficou em 3.º lugar, foi justificada pela generalização do acesso a este ‘software’, levantando “questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso”.
A primeira metade da classificação final é completada com “inflação”, no 4.º lugar, com 7,9%, e “habitação”, no 5.º, com 6,7%.
Na segunda metade da tabela ficaram “conflitos” (5,8%), “jornada” (3,5%), “clima” (3,3%), “demissão” (2,8%) e, no último posto, “Navegadoras”, termo pelo qual ficaram conhecidas as jogadoras da seleção portuguesa de futebol feminino, que recebeu 1,6% das intenções dos cibernautas participantes na escolha.
A eleição ‘online’ d’”A Palavra do Ano” existe há 15 anos, numa iniciativa da Porto Editora.
“Guerra” foi a palavra escolhida no ano passado.
Em edições anteriores saíram vitoriosas as palavras “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).