A intervenção iniciou-se este mês com a “reparação dos telhados e impermeabilização de algumas paredes do Santuário“.
“Após a identificação de infiltrações de água no edifício e da constatação da necessidade de reparações nos telhados virados a sul e a poente, realizou-se um levantamento detalhado das intervenções necessárias, seguido da solicitação de propostas de orçamento a várias empresas“, apurou a Rádio Geice junto do Comissariado da Confraria de Santa Luzia.
A obra, que está a ser levada a cabo pela empresa bracarense AOF – Augusto Oliveira Ferreira, já é visível nas laterais do Santuário, após ter sido feita a instalação dos andaimes, e transitará posteriormente para a parte da frente do edifício. Não há previsão para a conclusão da intervenção, que irá demorar alguns meses.
“As reparações incluem a demolição, remoção e desmontagem das estruturas existentes no miradouro intermédio, a beneficiação da estrutura de madeira dos telhados, e a aplicação de tratamentos preservativos em madeiras e a instalação de sistemas de impermeabilização e revestimentos variados. Além disso, engloba trabalhos de restauro em elementos pétreos, tanto exteriores como interiores, em diversos pontos do edifício“, acrescenta.
Com estas intervenções, o Comissariado da Confraria de Santa Luzia “quer assegurar uma das suas prioridades, que é a preservação do património do Santuário, garantindo a sua integridade e beleza para as gerações futuras“.
A construção do Santuário Diocesano do Sagrado Coração de Jesus iniciou-se em 1904 e desenvolveu-se “animadamente até à Proclamação da República“, lê-se no site oficial da Confraria. A partir de então, “o processo esmoreceu, resultado do conturbado contexto político e social” e da própria 1.ª Guerra Mundial. As obras do exterior do templo “concluíram-se no final do ano de 1943 e as do interior em 1959“.