Os pretextos musicais voltam a ser de peso, com um cartaz a integrar vários dos nomes mais relevantes da cena techno, house e de outros géneros de música eletrónica, refletindo, uma vez mais, o extremo cuidado na elaboração de um programa cheio de personalidade, eclético e abrangente.
E é assim que Portugal recebe nomes como Amelie Lens, Dax J, DJ Lynce b2b Violet, Héctor Oaks, Indira Paganotto, Jeff Mills, Josh Wink, KETTAMA, Luisa, MOCHAKK, Nico Moreno, Octave One live, Richie Hawtin, Roundhouse Kick live, Rui Vargas, Salbany live, Sama’ Abdulhadi, Serginho b2b Zé Salvador ou X CLUB.
AS ESTREIAS
As estreias deste ano são várias e empolgantes, como Indira Paganotto que nos traz uma mistura explosiva de psy-trance com techno; MOCHAKK e a sua fusão de géneros, acompanhada por uma energia e entusiasmo contagiantes; Nico Moreno, figura destacada da cena rave techno industrial; Sama’ Abdulhadi, a ativista palestiniana que revê o techno de Berlim com um olhar libanês; KETTAMA e o seu groove pulsante, batidas quebradas e linhas de baixo arrebatadoras; X CLUB. com a sua abordagem autêntica e eclética da música de dança, inspirados pelo techno do início dos anos 90 e drum’n’bass futurista; e o b2b com selo nacional de DJ Lynce e Violet, numa viagem por entre géneros com consequências imprevisíveis na pista de dança.
OS REGRESSOS
De regresso estão alguns dos artistas que tão bem nos têm acompanhado ao longo das últimas edições, e que são dos mais aplaudidos pelo público, como Amelie Lens, cujos sets deambulam por entre o techno clássico e o mais vanguardista, de baixos pesados e batidas acutilantes com uma energia infindável; Dax J, uma das principais instituições do techno global, mantendo-se fiel ao underground e com uma técnica única e irrepreensível; Héctor Oakse a sua combinação de techno contemporâneo com um conhecimento minucioso da história da cultura rave; Jeff Mills, “The Wizard”, um dos pioneiros e pilares do techno de Detroit, cuja música encarna o futuro, respeitando o passado e permanecendo no presente, com um olhar profundamente visionário; Josh Wink e a sua versatilidade camaleónica, que entre o techno e o house atravessa ciclos de tendências musicais, permanecendo na dianteira de um movimento que ajudou a criar; Richie Hawtin, um artista dos tempos modernos, que se encontra permanentemente na vanguarda tecnológica, expandindo fronteiras conceptuais e fazendo avançar ideias e experiências; e Octave One live, o duo de Detroit que transforma sintetizadores e sequenciadores em recipientes de batidas funk, house e sinfónicas, com atuações eletrizantes.
OS NACIONAIS
Como sempre, o NEOPOP funciona também como palco para o que de melhor se faz em Portugal… e o cartaz deste ano conta com os live acts de RoundhouseKick, que nos trazem as suas mutações de house e techno, de matrizes rítmicas jack e acid house com texturas industriais; e Salbany, com um techno profundamente influenciado por Detroit e pelos anos 90, envolvente e impulsivo. Rui Vargas, uma referência absoluta no que toca à construção de narrativas dançantes ao sabor da eletrónica mais abrangente; a dupla Serginho Ze Salvador, em formato b2b, com a sua identidade sonora, intemporal e eclética; e Luisa, que nos traz o house, regado pelo breakbeat e techno, completam o cartaz.
O cartaz vai contar ainda com muitas novidades, nacionais e estrangeiras, a anunciar em breve, bem como novidades no que diz respeito a atividades paralelas e à “movida” de Viana, que cada vez mais se afirmam como argumentos adicionais para quem escolhe vir ao festival, bem como novidades no que diz respeito ao acessos e transportes, camping, horários, bares e comidas, bilhetes, passes e pulseiras…