O Grande Prémio de Literatura dst tem registado, ano após ano, recordes de participação – este ano deverá chegar às duas centenas de candidaturas – e continua a afirmar-se como um dos mais importantes prémios nacionais na área da literatura, promovido por um grupo privado. Já distinguiu 27 escritores portugueses, num total de mais de 1400 obras a concurso.
“Acreditamos que a leitura das grandes obras e a leitura da grande literatura aumenta a capacidade de imaginar e, por consequência, a competitividade da nossa economia. Acreditamos que há coisas que só através da poesia conseguimos entender. Recomendamos, pela saúde de todos, que não descansemos de ler“, afirma o presidente do dstgroup, José Teixeira.
Este galardão, que contribui para a promoção da literatura nacional e para a difusão dos autores portugueses, já distinguiu nomes que marcam o panorama literário nacional, como Manuel Alegre, Luísa Costa Gomes, Armando Silva Carvalho, Jacinto Lucas Pires, A. M. Pires Cabral, Sebastião Alba, Vergílio Alberto Vieira, Fernando Guimarães e Lídia Jorge, atual membro do júri. Teolinda Gersão venceu a última edição com a obra “O regresso de Júlia Mann a Paraty”.
O júri, constituído por José Manuel Mendes, na condição de presidente, Lídia Jorge e Carlos Mendes de Sousa será responsável pela escolha da obra vencedora, cujo prémio será entregue no dia 28 de junho, no Theatro Circo, em Braga.
De recordar que, em janeiro de 2019, o dstgroup lançou uma versão deste prémio destinada ao mercado angolano, o Prémio de Literatura dstangola/Camões, em parceria com o Instituto Camões, que visa distinguir trabalhos de poesia e prosa de escritores angolanos. Ao longo destes anos já foram homenageados Zetho Cunha Gonçalves, Pepetela, Benjamim M’Bakassy e Boaventura Cardoso.