A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou a população para as condições adversas dos próximos, prevendo na quarta-feira (6 de março) precipitação, em especial nas regiões litoral Norte e Centro e um aumento gradual da intensidade do vento.
Já na quinta-feira (7 de março), haverá precipitação em todo o território, queda de neve nos pontos mais altos, vento com rajadas até 70 km/h e um aumento gradual da agitação marítima.
Segundo um comunicado da Autoridade Marítima Nacional (AMN), e “atendendo à alteração das condições meteorológicas, com previsão de precipitação, agitação marítima, vento e queda de neve”, é expectável:
“Piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água; Possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica; Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; Possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima; Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; Danos em estruturas montadas ou suspensas; Desconforto térmico na população devido à descida acentuada da temperatura mínima”.
Assim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado adotando comportamentos adequados. Assim, aconselha:
“Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas do degelo; Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo); Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais; Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias.”