Como é costume, não vão faltar lançamentos de livros, conferências, oficinas, encontros com escritores, cientistas e artistas, assim como espetáculos, teatro, concertos e ainda a 44.ª Feira do Livro, com um total de 32 expositores, que desde 2022 é inserida neste novo modelo.
A Feira do Livro, refira-se, é de entrada gratuita, sendo que só os concertos de sábado é que vão carecer do pagamento de uma entrada.
“Só se paga o valor simbólico de cinco euros nos concertos de sábado à noite“, explicou Rui A. Faria Viana na conferência de imprensa de apresentação da edição deste ano do Ler em Viana, onde também esteve presente Manuel Vitorino, vice-presidente da Câmara Municipal e vereador da Cultura.
Este pagamento, acrescentou, serve para minimizar o risco de uma só pessoa adquirir várias dezenas de bilhetes de uma só vez, como aconteceu nas edições passadas.
Rui A. Faria Viana, que não tem dúvidas de que a programação oferecida este ano é “rica e ambiciosa“, explicou ainda que o Ler em Viana deste ano terá a duração de uma só semana, e não de duas, como vinha sendo habitual, porque a organização decidiu abrir “às escolas a participação” e alargou o horário de funcionamento.
“As atividades letivas terminam por volta das 16, 17:00 horas. O Ler em Viana, em edições anteriores, iniciava-se às 17:00 horas, o que condicionava a participação das escolas. Este ano temos atividades a partir das 14:30 horas, dirigidas fundamentalmente para as escolas“, justificou.
Sobre o facto de esta iniciativa voltar a ser dentro do Centro Cultural, e não no Jardim, como era antes da pandemia, Manuel Vitorino sublinhou que este “é um modelo consolidado, há indicadores e é uma intencionalidade“. “O Ler em Viana é uma Festa do Livro e das Artes, não se resume a uma Feira do Livro. Tem uma intencionalidade clara de melhorar o nível de literacia da população“, referiu.
A primeira edição do Ler em Viana, em 2022, teve cerca de 9400 visitantes. Em 2023, foram 12 450.