No concurso destinado a selecionar a jovem mais maravilhosa do mundo, Ana Almeida exibiu uma fantasia com uma relação a identidade portuguesa.
A ideia da estilista Isabel Lima foi criar um traje com uma imagem de Portugal inspirada no território pessoal.
Para a construção da imagem da mulher maravilha, serviu-se da cultura da moda regional e buscou o conceito de portugalidade, património e identidade.
A conclusão revelou o património material e imaterial, as técnicas oficinais e de saberes e o lugar de origem e pertença.
O trabalho de influência na tradição cultural popular e do mundo rural deu corpo, significado e valor a uma imagem com uma linguagem portuguesa.
O traje de cor dourado, composto por um corpete e saia, por uma capa, e como adereços, umas meias caneleiras, sapatos brilhantes, uma tiara florida e uns brincos à rainha.
O conjunto vigoroso, foi desenhado para funcionar com os traços da cultura vianense, como se veste e como se adorna a mulher em diversos contextos. Com corpete e saia bordados com muitas lantejoulas lantejoulas, meias de renda manual e lenço de flores na cabeça e muito ouro ao peito, serviu de inspiração.
A estilista Isabel Lima procurou transformar a Miss Ana Almeida, Mulher Maravilha em A Mulher Mais Amada de Portugal, com a criação e conceção original da fantasia adaptada a um ícone da cultura, que homenageia a mulher como a mais bem trajada.
Há várias referências de estranho fascínio sobre A Mulher Maravilha, a versão da estilista Isabel Lima passa por coroar a Mulher Maravilha de empoderamento.