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24 Mai 2024

Cerveira lança Joia Municipal a ser comercializada pelos ourives locais

Rádio Geice

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O município de Vila Nova de Cerveira apresentou, esta quinta-feira, no Jardim do Solar dos Castros, a réplica da conta suevo-visigótica, que passará a ser comercializada pelos ourives locais.

“Símbolo de estatuto social, a peça arqueológica original (séc. VI), encontrada em 1985, nas escavações do Aro Arqueológico de Lovelhe, distingue-se pela raridade, autenticidade e elegância, critérios rigorosamente respeitados na réplica em ouro idealizada pela Câmara Municipal e que passará a ser comercializada pelos ourives locais”, refere a autarquia em comunicado.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, o lançamento da Conta de Cerveira – Joia Municipal é “um mergulho na riqueza da criatividade humana, devolvendo este símbolo de união e de identidade de um território a um povo”.

Rui Teixeira destacou mais um “marco histórico em que Cerveira marca a diferença na cultura e na arte, neste caso em particular na arte com história, através da valorização do património histórico de Vila Nova de Cerveira”.

Enquadrado na estratégia municipal “centrada na cultura, no turismo, na atratividade e na dinamização de Vila Nova de Cerveira nas várias vertentes”, o objetivo é que “a região e internacionalmente conheçam um pouco da nossa história através desta peça, adquirindo uma replica para divulgar Vila Nova de Cerveira através de uma arte como o é a joalharia”, acrescentou o autarca cerveirense.

Encontrada, em 1985, pelo conceituado arqueólogo Carlos Brochado de Almeida, aquando das escavações no Aro Arqueológico de Lovelhe, Vila Nova de Cerveira, a Conta de Cerveira evidencia uma civilização presente no Noroeste Peninsular.

Trata-se de uma peça de forma bitroncocónica, composta por 95% de ouro, e 5% de prata e ferro, numa distribuição muito irregular. São 3cm de comprimento e 1.5cm de largura, a pesar 8,5gr, mas de um valor histórico incalculável.

Além de autêntica, é rara porque as contas mais aproximadas que se conhecem a nível ibérico são duas de brincos com fio torso de ouro, uma procedente de Daganzo de Arribas (Madrid), depositada no Museu Nacional de Arqueologia Espanhol (séc. VI); e a outra proveniente de Torre Condimento (Jean) guardada no Museu Arqueológico de Barcelona (séc. VI).

 

 

 

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