Em comunicado, a ULSAM refere que o instrutor do processo de inquérito concluiu que “feita a análise crítica de todos os elementos recolhidos não ficou indiciado que o atendimento e acompanhamento do utente (…) no dia 17 de maio de 2024 mereça qualquer censura por parte de qualquer profissional Hospital de Santa Luzia de Viana do Castelo”.
“Propôs o instrutor do processo de inquérito o arquivamento dos autos, o que foi aceite e homologado pelo Conselho de Administração da ULSAM, EPE”, adianta.
“Assim, entende o Conselho de Administração da ULSAM, EPE, sem prejuízo do que possa resultar do processo judicial que corre os seus termos, que o atendimento do utente no Serviço de Urgência no Hospital de Santa Luzia no passado dia 17 de Maio, que infelizmente faleceu, situação que se lamenta, terá decorrido de acordo com as boas práticas clínicas e as regras das legis artis aplicáveis”, pode ler-se
Recorde-se que o hospital de Viana do Castelo abriu um processo de inquérito para apurar as circunstâncias da morte de um homem de 57 anos, que morreu na urgência na sexta-feira, cerca de sete horas após lhe ter sido atribuída pulseira verde na triagem.
De acordo com o Jornal de Notícias, que cita um familiar, a vítima deu entrada no hospital a 17 de maio, cerca das 11h30 horas, acompanhado pela esposa, apresentando sintomas como “dor no peito e um braço dormente”.