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O Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) encontra-se em fase final de obra e a expectativa da Câmara Municipal de Caminha é de que o equipamento possa começar a funcionar no início de 2025.
A instituição terá capacidade para acolher três dezenas de utentes, em instalações amplas, modernas e completamente equipadas, e deverá criar, logo na fase de arranque, 12 postos de trabalho. O edifício, que é propriedade da Câmara Municipal, encontrava-se vazio e em más condições e foi cedido à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) para a instalação do novo equipamento social, sendo o montante do investimento total para a requalificação superior aos 800 mil euros.
O presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, acompanhou Luiz Costa, presidente da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Viana do Castelo, numa visita às obras, que após a estabilização dos produtos aplicados em alguns revestimentos vai entrar na fase de acabamentos. A seguir, será montada a cozinha e instalações associadas, como cantina/refeitório, assim como as instalações sanitárias e colocado o mobiliário. Segundo Luiz Costa, ainda este ano deverá ser lançado concurso público para contratação dos trabalhadores.
Luiz Costa informou que os prazos de obra estão a ser cumpridos, até com alguma margem, e a meta de janeiro de 2025 é “absolutamente viável”.
Já o presidente da Câmara comprometeu-se a assumir a pavimentação, em cubo, do Caminho de Vilarinho, atualmente em terra batida, e que será um importante acesso rodoviário pelas traseiras do edifício.
O custo da obra é de 816.705,00 euros, contando com apoio financeiro ao nível do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) de 557.720,00 euros.
Este é um passo importante para o concelho caminhense, que ainda não dispõe de um serviço de apoio à população e às famílias de pessoas com deficiência mental.
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