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25 Ago 2024

Gestos que salvam! – O que fazer em caso de contacto com Caravelas Portuguesas

Rádio Geice

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Com idas à praia mais frequentes, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reforça qual deve ser a atuação em caso de contacto com Caravelas Portuguesa.

A Caravela Portuguesa/Physalia Physalis, também conhecida por “garrafa azul”, possui uma estrutura flutuadora vesicular com uma campânula avermelhada ou vermelha-azulada. Não tem movimento próprio e flutua à superfície das águas empurrada pelo vento.

Possui tentáculos (que podem chegar aos 20m) onde se encontram células urticantes que, ao toque, podem originar sintomas como urticária. Tem tendência para permanecer à superfície das águas em horas de sol menos intenso, pelo que é maior o risco de ser encontrada pela manhã, final da tarde e à noite.
Quando tocada, é normal que nos primeiros 15 minutos surjam queixas como sensação de calor, ardor ou queimadura, e podem até aparecer na pele algumas bolhas com líquido. Mais tarde surge dor, que pode ser intensa, de instalação rápida e com sensação de formigueiro e comichão. Estas queixas são tão mais intensas quanto maior a quantidade de filamentos contactados e o tempo de duração do contacto.

O que deve fazer se entrou em contacto com a Caravela Portuguesa?

  • Lavar a área afetada, sem esfregar, com água do mar e NUNCA com água doce
  • Retirar os tentáculos utilizando uma pinça ou um cartão de plástico (ex.: cartão de crédito)
  • Aplicar vinagre e NUNCA álcool
  • Aplicar calor para alívio da dor
  • Dirigir-se a um centro médico para tratamento de acordo com as queixas.

Em qualquer caso pode sempre contactar o CIAV (Centro de Informação Antivenenos) do INEM através do número – 800 250 250.

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