Classificada como Património Cultural Imaterial (PCI) de Portugal, a secular feira, “a mãe de todas as feiras”, exibirá este galardão, pela segunda vez, em mais de três séculos de existência.
Nesta feira, “um verdadeiro ex-líbris e escaparate do Noroeste Peninsular”, conta com mais de 400 tendas, onde se vende, praticamente, de tudo um pouco.
Este é o principal evento de outono da Galiza-Norte de Portugal, com séculos de história e tradição, juntando a venda de produtos a saberes, tradições e rituais singulares que se mantêm bem vivos.
O vestuário e calçado, os têxteis-lar, as louças, os utensílios agrícolas, as tasquinhas, o gado bovino, caprino e ovino, os produtos do campo, as maquinarias agrícolas, os parques de diversões e uma infinidade de outros atrativos prometem fazer as delícias dos visitantes.
O dia 1 de novembro (Dia dos Santos) é o dia principal e o 2 de novembro está destinado à “Feira das Trocas”. Assim se mantém a tradição de trocar os produtos adquiridos na véspera que por alguma razão não serviram. Este ano, pelo facto de o dia 3 de novembro coincidir com o domingo, a feira prolonga-se por três dias.
Manda a tradição que, nas noites de 31 de outubro e 1 de novembro, a Feira dos Santos é o destino para provar os vinhos novos e saborear os petiscos locais como os rojões, as moelas, as bifanas e os variados pratos de bacalhau, entre muitas outras iguarias. Nas tasquinhas animam-se as noites, ao som das concertinas que dão o mote para as célebres desgarradas.
Na Pista das Corridas os ginetes mostram a beleza do nosso cavalo, o Garrano. As corridas de cavalos, em passo travado, decorrem no dia 1, a partir das 15h00. As inscrições dos ginetes decorrem no local antes da prova.
Evocando e registando um ano desde a inscrição, deste certame, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (PCI) de Portugal, será descerrada uma lápide evocativa, na capela de São Bento.