Na prática, entre 1 a 3 de novembro, foram atendidas e triadas pelos profissionais do INEM 2.070 chamadas não urgentes.
Em 2024, o CODU do INEM atendeu 147 885 chamadas não urgentes, o que corresponde a 12% do total de chamadas atendidas.
As chamadas que não constituem uma emergência médica sobrecarregam o sistema, pondo em risco a capacidade de resposta do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) às verdadeiras emergências, colocando em perigo de vida aqueles que realmente precisam de ajuda imediata.
Face às atuais condicionantes, nomeadamente a carência de profissionais da categoria de Técnicos de Emergência Pré-hospitalares (TEPH), agravada pelas greves da Função Pública e dos TEPH às horas extraordinárias, o INEM recorda: os cidadãos devem ligar o Número Europeu de Emergência – 112 apenas em situações graves ou de risco de vida, como por exemplo:
• Alteração do estado de consciência;
• Suspeita de AVC (alteração da fala, face ou força);
• Engasgamento (após tentar ajudar);
• Dificuldade em respirar;
• Acidentes com feridos(s);
• Dor no peito;
• Hemorragias abundantes ou incontroláveis;
• Queimaduras graves ou em zonas sensíveis.
No caso de a chamada ficar em espera, os utentes devem aguardar que seja atendida pelos profissionais do CODU, ao invés de desligar e tornar a ligar. Esta ação vai colocar a chamada no fim da fila de chamadas em espera, apenas servindo para atrasar o atendimento da mesma.
Em todas as outras situações não emergentes, o cidadão deve entrar em contacto com o SNS 24, através do número 808 24 24 24 – para referenciação e aconselhamento adequados.