Em comunicado, na sequência das “notícias vindas recentemente a público“, de que o Conselho de Administração da ULSAM pode estar de saída por decisão do Governo, a CIM alerta que “lideranças sólidas e consistentes são fundamentais para assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população, especialmente em contextos tão sensíveis como o da saúde pública“.
“A gestão de unidades de saúde requer planeamento estratégico, experiência consolidada e um compromisso permanente com a melhoria da saúde pública. A instabilidade nas estruturas de gestão pode acarretar consequências negativas para a efetividade das políticas públicas de saúde, afetando a confiança dos profissionais, dos utentes e a eficiência dos serviços“, lê-se.
“A este respeito é importante assinalar o papel relevante que a CIM do Alto Minho assumiu na implementação de projetos estruturantes de longo prazo que contribuem para a qualificação dos serviços de saúde, nomeadamente através de um conjunto de intervenções de modernização das instalações dos centros de saúde do Alto Minho que representam, no seu conjunto, um investimento superior a 15 milhões de euros que os dez Municípios estão a executar com o apoio do PRR“, continua.
“Enquanto parceiros estratégicos dos serviços públicos de saúde, a CIM Alto Minho e os Municípios que a integram, defendem que as administrações da ULSAM devem dispor de condições adequadas para implementar as suas estratégias e cumprir os respetivos mandatos. Só assim será possível assegurar a continuidade das ações necessárias para a evolução e melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados“, acrescenta.
A CIM Alto Minho apela ainda a “um modelo de gestão pública que valorize a estabilidade nas administrações hospitalares, contribuindo, assim, para uma saúde pública mais eficiente, acessível e de qualidade para todos os cidadãos do Alto Minho“.