De acordo com a autarquia, a “intervenção na estrada municipal, que dá acesso ao Monte da Madalena, contou com a participação de quatro equipas dos sapadores florestais acompanhados pelo técnico responsável, e pelas técnicas do gabinete técnico florestal do Município”.
“Em conformidade com o Decreto-Lei n.º 82/2021 de 13 de outubro que estabelece o Sistema de Gestão Integrado de Fogos Rurais, e define as suas regras de funcionamento, é obrigatório, no espaço rural, criar faixas de gestão de combustível para proteção de pessoas e bens. Na rede viária, estas faixas tem uma largura de 10 metros para cada lado da faixa de rodagem sendo competência da Entidade gestora da via a sua implementação e manutenção”, sublinha.
Neste contexto, o Município de Ponte de Lima, tem vindo a implementar e a fazer a manutenção das faixas na rede viária municipal, a qual consiste na limpeza dos matos e da vegetação sub-arbustiva, e de todas as espécies invasoras. Os pinheiros e os eucaliptos também tem que obedecer a determinados afastamentos, tendo as copas das árvores de estar distanciadas umas das outras 10 metros. As folhosas autóctones sempre que possível são mantidas assim como é realizado o aproveitamento da regeneração natural. Por decisão do Executivo Municipal e dando continuidade ao projeto Ponte de Lima – Pulmão do Alto Minho, procedeu-se à arborização destas faixas com espécies autóctones, tendo já plantado cerca de 800 plantas. Esta ação terá continuidade, a partir de novembro, até à conclusão da arborização de todas as faixas.
Aproveitando a presença das equipas no local, iniciou-se também a plantação de espécies autóctones em toda a área do Parque da Madalena, propriedade do Municipio. Esta ação visa reconverter uma área anteriormente ocupada por espécies invasoras e árvores em risco de queda, melhorando assim a segurança e a qualidade ambiental do espaço.
A acompanhar os trabalhos esteve o Vereador do Ambiente e Espaços Verdes, Gonçalo Rodrigues, que referiu que estas “intervenções refletem o compromisso do Município na gestão sustentável da floresta, na prevenção de incêndios rurais e na promoção da biodiversidade para um ambiente mais resiliente e equilibrado.”