A “Luzia” é uma figura feminina inspirada em Santa Luzia, por herdar o olhar atento e protetor, capaz de identificar riscos e perigos de longe. Assim como o santuário que guarda Viana do Castelo do alto da serra, Luzia representa a constante vigilância, pronta para agir com firmeza e segurança em defesa do Município.
Este Dia Internacional foi complementado com a apresentação das fardas da equipa da Proteção Civil Municipal de Viana do Castelo. António Cruz reconheceu que “queremos estar próximos das pessoas” e que “tudo o que possa colocar em perigo os vianenses, é algo a que as diversas entidades da Proteção Civil têm de estar atentas e prontas a intervir”.
Classificou a equipa do Serviço Municipal de Proteção Civil como “inexcedível” e garantiu que “a nossa mascote, tal como Santa Luzia, quer olhar e vigiar todos os vianenses”.
Na abertura do Mês da Proteção Civil, que acontece ao longo de março, o Presidente da Câmara marcou ainda presença na mesa redonda com o tema “O Papel das Autarquias na Proteção Civil”, na Sala Couto Viana da biblioteca vianense, junto de Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho, Marco Domingues, de Carlos Barros, do Serviço Municipal de Proteção Civil do Município do Porto, e do Presidente da Junta de Vila Nova de Anha, Filipe Silva.
Luís Nobre reconheceu que “os novos desafios, a complexidade, a frequência e a intensidade dos eventos na atualidade tornam o papel da Proteção Civil cada vez mais determinante e relevante”, especialmente tendo em conta que esta “é transversal a toda a ação do Município, abrangendo todas as áreas, para garantir a segurança de Viana do Castelo, dos vianenses e dos visitantes”.
Por isso mesmo, o autarca assume que “o investimento que fazemos na Proteção Civil, superior a 3 milhões de euros por ano, não é uma despesa, mas sim um investimento necessário em prol de todo o concelho”.
A sessão terminou com um momento de reconhecimento público do cidadão João Vieira, que salvou um casal de um incêndio numa habitação na freguesia de Carreço, no passado dia 2 de janeiro. Enquanto conduzia o carro em Carreço, viu uma casa em chamas. Sem hesitar, fez inversão de marcha, parou o carro e entrou imediatamente, onde encontrou um casal, já com dificuldades em perceber a gravidade da situação. Ajudou-os a sair em segurança e, sem pensar duas vezes, pegou numa mangueira do quintal e apagou o fogo antes da chegada dos bombeiros.