Depois de ano e meio de investigação, este projeto apresentou-se ao público na praia Norte, com a dinamização das duas primeiras ações que visam divulgar o enorme potencial das algas marinhas: inaugurada a exposição Sargaço que se come, com breve momento de degustação, seguido do workshop “Caminhar, identificar e recolectar algas comestíveis”.
Outras atividades se seguem até ao final do ano, entre palestras, workshops de cozinha e o lançamento de uma publicação dedicada ao tema.
Depois de ano e meio de investigação levado a cabo pelo projeto colaborativo “A Recoletora” em colaboração com o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental e o Centro de Mar da Câmara Municipal de Viana do Castelo, está pronto para se mostrar ao público.
A partir do território de Viana do Castelo, Pasto das Marés propôs-se refletir de forma crítica sobre as dinâmicas ecológicas e culturais em torno das algas marinhas. Também pretende, de forma colaborativa com a comunidade local, ensaiar modos alternativos de alimentação e produção.
Também se pretende pôr a população a olhar para estas plantas aquáticas como fonte de fibra. É reconhecido o seu valor enquanto adubo orgânico, mas é menos sabido que as algas são um material que serve para fazer tecidos e vários objetos. É justamente esta vertente que vai ser explorada, a 27 de Julho, com a alemã Julia Lohmann, designer e investigadora que se dedica a pensar “os valores éticos e materiais” que sustentam a relação dos humanos com a flora e a fauna e que tem desenvolvido vários trabalhos a partir das algas marinhas.
A exposição patente na praia Norte ”Sargaço que se come” ficará durante os meses de verão. Depois da realização de todos os workshops temático previstos neste projeto, ficará patente uma outra exposição “Pasto das Marés” no Pavilhão Mnemonic, no Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo, que integrará todas as vertentes de uso de macroalgas exploradas ao longo do projeto. Esta exposição está prevista inaugurar em setembro.