O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, justificou o novo empréstimo devido aos atrasos das transferências do Plano de Recuperação e Resiliência(PRR).
“Se não houvesse dificuldades nas transferências não contratava o novo empréstimo”, assegurou o edil, indicando que estão pendentes 9,5 milhões do PRR.
O empréstimo será utilizado para a aquisição de imóveis necessários para a concretização de vários investimentos, nomeadamente a ampliação do cemitério de Areosa, a construção de habitação a custos controlados em Darque, ampliação de infra-estrutras desportivas em Deocriste e a compra de terrenos para a construção do novo quartel da GNR em Lanheses.
A aquisição de um prédio no Largo Vasco da Gama, a compra de um imóvel para construção de túnel de ligação entre parque de estacionamento do antigo e do atual mercado municipal e compra da piscina ao centro social de Vila Nova de Anha, no valor de 850 mil euros, são outros investimentos que a autarquia pretende concretizar.
Este último projeto levantou dúvidas à oposição, alegando que foi construída com apoio de fundos comunitários.
Na resposta, o autarca socialista adiantou que a aquisição da piscina não é ilegal por não haver alteração do fim do equipamento e garantiu que “todas as aquisições previstas são património que fica para o município”.
Paulo Vale, do PSD, Ilda Novo, do CDS-PP, e o vereador independente Eduardo Teixeira votaram contra a proposta. Cláudia Marinho, da CDU, absteve-se.