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Há 24 horas

Candidato da coligação PSD/CDS-PP pede suspensão de adjudicação do novo mercado de Viana

Rádio Geice

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O candidato da coligação PSD/CDS-PP às autárquicas de 2025 à Câmara de Viana enviou uma carta ao atual presidente da câmara, Luís Nobre, a solicitar a suspensão do “processo de adjudicação da obra do novo mercado municipal”.

Na missiva, Paulo Morais refere que o modelo de edifício a concurso “pode já não ser o adequado aos tempos de hoje, nem sequer corresponder à vontade dos vianenses”.

“Não pode levar-se a cabo um empreendimento de tão avultado investimento financeiro sem se garantir, primeiramente, que ele vai efetivamente servir os interesses de Viana e dos vianenses”, argumenta.

O candidato defende ainda que a construção do novo mercado, a construir no local onde existia o prédio Coutinho, deve ser remetida para o novo executivo camarário, decorrente das eleições, prometendo “ampla discussão pública a ter lugar imediatamente a seguir às eleições autárquicas que se avizinham”.

Apesar de reconhecer que a Declaração de Utilidade Pública que permitiu a expropriação do prédio “Coutinho” impõe a construção de um novo mercado, com o qual diz concordar, o antigo vice-presidente da Câmara do Porto considera que este deve ser dotado de “condições de competitividade e retomando antigos significantes urbanos e que “o imóvel a construir para o efeito reproduza, na sua forma, o mercado que aí existiu” (artigos 54.° e 55.° do Regulamento do Plano de Pormenor do Centro Histórico de Viana do Castelo)”.

A terminar, Paulo Morais apela ao autarca socialista para que “neste processo fundamental para a revitalização do tão abandonado e deprimido Centro Histórico de Viana, não contribua para que, com este concurso, se cumpra um outro adágio, o de que é pior a emenda que o soneto”.

Recorde-se que a Câmara de Viana do Castelo aprovou a adjudicação da construção do mercado municipal no local onde existia o prédio Coutinho à empresa Arlo, sediada em Braga, que em 2023 apresentou melhor preço no primeiro de três concursos públicos daquela obra.

A adjudicação da empreitada, por 13,370 milhões de euros, três anos depois de concluída a desconstrução do prédio de 13 andares, situado no centro histórico de Viana do Castelo, foi decidida em reunião extraordinária do executivo municipal que anulou ainda a abertura de um quarto concurso público, aprovada em maio último, com o preço base de mais de 15,8 milhões de euros, mais IVA.

 

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