A escultura em bronze, de matriz clássica, foi executada pelo escultor Elías Cochón Rei a partir de um projeto conceptual de Joana Silva.
Segundo a autarquia, “representa D. Afonso Henriques na idade adulta, com a cabeça adornada por uma coroa volumosa, cravada a pedras preciosas, envergando uma loriga de malha metálica sobre uma túnica e um manto até aos pés. As mãos calçadas por luvas seguram o escudo, em formato amendoado com a representação das Quinas e uma cruz de braços largos, e uma robusta espada de cavaleiro com pomo discoide com a representação de uma cruz”.
Mede 3 metros e será implantada sobre base de granito.
“A sua ligação a Ponte de Lima está historicamente comprovada na assinatura do Foral da fundação da Vila atribuído pela sua mãe, a Rainha D. Teresa, mas também na amizade entre D. Teresa e D. Henrique com D. Afonso Ancemondes, senhor de Refoios, que vivia junto à Torre, em Refoios”, refere a Câmara de Ponte de Lima.
“Em 1124, um ano antes da Carta de Foral a Ponte de Lima, D. Teresa e D. Afonso Henriques, doam a Mendo Afonso um condado em Refoios do Lima, onde vai ser fundado o Mosteiro de Santa Maria de Refoios, a favor do qual, mais tarde, o Rei confirmará o privilégio de couto. Ele esteve então também na génese da criação do Mosteiro de Santa Maria de Refoios do Lima, a mais relevante casa religiosa do vale do Lima, que foi crescendo ao longo dos séculos, materializando-se num imponente edifício, ainda hoje tão dinâmico e ativo, como podemos apreciar nas vidas da Paróquia de Refoios do Lima e na da Escola Superior Agrária”, acrescenta.
“A Lenda da Cabração e a Lenda do Rego do Azal narram eventos imaginários e fabulosos que por aqui se terão passado e em que Afonso Henriques assumiu o papel de protagonista”, conclui.