A decisão, anunciada esta segunda-feira, surge em resposta ao agravamento das condições meteorológicas, com previsões de aumento da temperatura e da intensidade do vento, fatores que potenciam significativamente o risco de incêndios rurais.
De acordo com o adjunto de operações da ANEPC, Carlos Pereira, esta medida implica um “reforço do pré-posicionamento” de meios terrestres nas zonas de maior risco. Nas restantes regiões do país, o estado de prontidão mantém-se no nível 2.
Esta segunda-feira, mais de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Porto, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Portalegre já se encontram em perigo máximo de incêndio. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta que esta situação de perigo elevado deverá manter-se nos próximos dias. O cálculo do risco de incêndio tem em conta cinco níveis e baseia-se em fatores como a temperatura do ar, a humidade relativa, a velocidade do vento e a precipitação das últimas 24 horas.
Face a este cenário, Carlos Pereira apelou à população para que adote comportamentos preventivos, nomeadamente evitando a circulação em espaços florestais, a realização de qualquer tipo de queimadas e redobrando os cuidados com trabalhos agrícolas em zonas rurais.
Este reforço de meios insere-se no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, que desde 1 de julho e até final de setembro se encontra na sua fase mais crítica, mobilizando milhares de operacionais em todo o país.