O Município de Viana do Castelo aprovou, em reunião de executivo, a cedência de equipamento florestal a seis freguesias do concelho, numa iniciativa que visa reforçar a prevenção de incêndios rurais e a segurança de pessoas e bens. A medida, formalizada através de um protocolo de colaboração, contempla a entrega de capinadeiras à União das Freguesias de Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda, e às Juntas de Freguesia de Carreço, Outeiro e Perre.
Esta ação insere-se no âmbito do programa “Condomínio de Aldeia: Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta”, uma iniciativa financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O Município de Viana do Castelo é um dos beneficiários de uma candidatura aprovada a este programa, que reconhece o papel fundamental das freguesias na execução de ações de proximidade.
As capinadeiras, cedidas a título gratuito, destinam-se exclusivamente a trabalhos de gestão de combustível florestal. Entre as suas finalidades contam-se a beneficiação e manutenção de áreas já intervencionadas no âmbito do projeto “Condomínio de Aldeia – Viana do Castelo”, o tratamento de sobrantes agrícolas e florestais como alternativa à queima, a realização de ações de silvicultura preventiva e a promoção da resiliência do território ao risco de incêndio.
Para garantir a equidade no acesso e utilização, os equipamentos serão distribuídos pelas aldeias das freguesias beneficiárias através de uma escala de rotação.
Esta medida vem complementar um conjunto de outras ações de prevenção e monitorização que têm vindo a ser desenvolvidas no concelho. Pelo sexto ano consecutivo, o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR, o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal, a PSP, os Bombeiros Sapadores e as Juntas de Freguesia têm colaborado em ações conjuntas de vigilância dos espaços rurais, com foco nas freguesias consideradas prioritárias em termos de risco de incêndio.
O programa “Condomínio de Aldeia” visa atuar nos territórios vulneráveis, promovendo a alteração do uso do solo em áreas de mato e floresta para atividades agrícolas ou de recreio e lazer, contribuindo assim para a segurança das comunidades, o fomento das economias locais e a promoção da biodiversidade.