A mostra apresenta-se como “uma travessia artística e conceptual que interroga os modos de percecionar, sentir e pensar a arte.”
Nesta exposição, patente ao público até 28 de setembro, Acácio Viegas interroga os processos de construção identitária e a fluidez da experiência sensorial, partindo de uma articulação entre texto e imagem, presença e ausência, som e silêncio, numa cartografia simbólica do Eu.
O percurso expositivo transdisciplinar proposto, que convoca pintura, escultura, instalação e elementos “site-specific”, estrutura uma poética visual assente na descontinuidade formal e conceptual. O título enuncia, desde logo, o princípio orientador: um apelo à rutura com padrões preceptivos e interpretativos convencionais.
“Com pintura, escultura e palavra, a exposição de Acácio Viegas instala-se como manifesto sensorial. Este espaço expositivo não é apenas um lugar para olhar – é um espaço para despertar. As obras em exibição não são ilustrativas; são provocações visuais e emocionais, fragmentos de um Eu em transformação, ecos de liberdade interior”, refere a curadora Isabel Patim.
Para Acácio Viegas a exposição é “um convite à rutura com os padrões habituais de perceção e interpretação artística. É uma provocação que desafia o espectador a repensar os limites tradicionais da arte, explorando a experiência sensorial e emocional de forma diferente.”