“Por se tratar de uma medida temporária e excecional, a câmara compreende os motivos que levaram a esta medida, mas vai ficar vigilante e atenta para que sejam cumpridos os prazos, sublinhando que é necessário continuar o investimento na Linha do Minho, fundamental para o tecido social, cultural e turístico da região do Norte de Portugal e da Galiza”, indicou o autarca, numa resposta escrita enviada à Lusa, a propósito do transbordo que vai ser implementado no domingo.
O socialista Luís Nobre revelou ter recebido a garantia de que se trata de uma solução “temporária e que, em meados de dezembro, a situação será reposta”.
“Em causa está o atraso nas obras de eletrificação da linha do Algarve com a redução do número de automotoras da série 592. As ligações [do Celta] continuam a ser asseguradas com automotoras elétricas da série 2240 entre Porto e Viana do Castelo e com automotoras diesel da série 592 entre Viana do Castelo e Vigo”, explicou.
O autarca indicou também que, “em dezembro, será ativada a catenária na Linha do Algarve, libertando as automotoras diesel, que serão transferidas para o Norte e permitirão que as ligações internacionais voltem a ser realizadas nos moldes atuais”.
O comboio internacional Celta vai obrigar a transbordo em Viana do Castelo a partir de domingo, numa medida “excecional e temporária”, revelou a CP na sexta-feira.
De acordo com a CP, a medida garante “a continuidade do serviço” que, desde julho de 2013, liga o Porto a Vigo com paragens em Valença, Viana do Castelo e Nine.