A apresentação ficou marcada pela presença de Joana Amaral Dias, candidata à Presidência da República apoiada pelo ADN, que defendeu que “Viana tem futuro, mas não pode continuar a ser maltratada pelas más decisões políticas. Tem potencial para ser o ‘Mónaco do Atlântico’, mas o poder político insiste em fazer dela um ‘patinho feio’ do Norte, limitando o seu desenvolvimento e desperdiçando oportunidades.”
Já Luís Arezes, candidato à Câmara Municipal de Viana, alertou para o que considera serem “graves problemas” que afetam o concelho. Entre as críticas apontadas estão a imigração ilegal ou excessiva, o atraso em obras públicas com risco de perda de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a poluição em ribeiros e zonas costeiras, o urbanismo desordenado com projetos industriais em áreas protegidas, a degradação das estradas e a pressão crescente da gentrificação, que afasta os vianenses da sua própria terra.
Como soluções, o ADN propõe “prioridade absoluta” à reabilitação da rede viária, proteção efetiva do ambiente e dos recursos hídricos, ordenamento urbano transparente e participativo, combate à especulação imobiliária e apoio ao comércio e ao emprego local.
Entre as medidas anunciadas, destaca-se também o início de um processo junto do Governo e do Ministério da Justiça para exigir a extinção da cadeia de Viana do Castelo, com a intenção de transformar o espaço num polo de acolhimento e apoio para crianças e idosos.
Para além do candidato do ADN, já apresentaram candidatura a Viana do Castelo o atual presidente Luís Nobre (PS), Paulo Morais (PSD), Duarte de Brito Antunes (IL) , Carlos Torre (BE) ,José Flores (CDU) e Eduardo Teixeira (Chega).
As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.