O evento marcou o início das atividades eclesiais e procurou criar um espaço de debate sobre temas de relevância social, como os dilemas da ciência, o impacto das redes sociais e a formação das novas gerações.
D. João Lavrador destacou a necessidade de diálogo da Igreja com o mundo contemporâneo: «A Igreja tem de discernir o que o mundo está a dizer, não para se confundir com ele, mas para iluminar a realidade com a luz do Evangelho».
Na mesa-redonda, Ricardo Carvalhido abordou os limites éticos da investigação científica e da biotecnologia: «A criatividade tem limites, e esses limites são os valores que radicam na fé e na dignidade humana».
Ilda Novo alertou para o papel das redes sociais na educação informal e na formação social e política dos jovens: «As redes sociais são hoje formas de educação informal, mas precisam de ser reguladas pela responsabilidade, porque a liberdade de cada um termina quando começa a liberdade dos outros».
O arranque do Ano Pastoral procurou ir além do âmbito religioso, promovendo a reflexão sobre ética, cidadania e responsabilidade social — temas centrais para toda a comunidade.