Instalada na Praça Jaime Isidoro, na Rua Queiróz Ribeiro, a peça é executada em granito de Mondim e terá inoculação de líquenes em contexto educativo com jovens locais. A obra inspira-se na etimologia das palavras peregrino (“aquele que caminha pelos campos”) e Compostela (“campo de estrelas”), propondo uma reflexão sobre tempo, espaço e experiência individual de cada peregrinação.
Beatriz Manteigas, doutorada em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde leciona, expõe desde 2009 em Portugal e no estrangeiro, estando representada em várias coleções públicas e privadas. Em 2016 cofundou a Associação Quinta das Relvas, dedicada à educação não formal em Arte e Ecologia.
A instalação em Cerveira faz parte de um plano que prevê a implementação de 60 obras de arte contemporânea ao longo dos 261 quilómetros que ligam a Sé do Porto à Catedral de Santiago de Compostela.
O projeto, promovido pela Lionesa – Associação de Arte, Cultura e Turismo, conta com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP) e dos municípios atravessados pelo Caminho Português da Costa, com a ambição de criar “a maior estrada de arte do mundo”.