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30 Out 2025

Acordo entre AD e CDU põe fim a impasse na União de Freguesias de Viana

Rádio Geice

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A AD – Coligação PSD/CDS-PP anunciou, esta quinta-feira, ter chegado a acordo com a CDU para a formação do executivo da União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela.

A informação foi avançada em conferência de imprensa pelo candidato da AD, Victor Fernandes, após a assembleia da maior freguesia do Alto Minho, realizada na passada segunda-feira.

“A AD e a CDU chegaram a um entendimento legítimo e democrático, sempre a pensar nas pessoas e a construir soluções para os vianenses. Agora cabe à Assembleia aprovar a solução”, afirmou Victor Fernandes, acrescentando que “esta solução pode ser diferente do habitual”, remetendo mais pormenores para a nova assembleia marcada para sábado, 1 de novembro, às 17h00.

Recorde-se que, na passada segunda-feira, a presidente eleita, Cláudia Marinho (CDU), não conseguiu eleger os sete vogais propostos, depois de duas listas apresentadas — uma com elementos do PS e outra com elementos do PSD — terem sido chumbadas com 13 votos contra e 6 a favor.

“Esse processo (assembleia de segunda-feira) foi difícil e terminou num fracasso evitável, com a apresentação de duas listas diferentes, à revelia das duas maiores forças políticas que ficaram atrás da lista vencedora. Como era previsível, ambas foram rejeitadas. Esta tentativa de imposição revelou falta de diálogo e de capacidade de concertação numa primeira fase. A AD, pelo contrário, manteve uma postura responsável e democrática. Desde o primeiro dia, estivemos disponíveis para negociar, com respeito pelos votos dos cidadãos”, afirmou ainda Victor Fernandes.

União de Freguesias de Viana ainda sem executivo

No dia seguinte à assembleia da União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, a presidente eleita, Cláudia Marinho (CDU), afirmou à Rádio Alto Minho que fará “tudo para encontrar uma solução em prol da freguesia e formar uma junta que traga estabilidade”, reconhecendo, no entanto, que “o PS está irredutível”.

“O PS fechou as portas. Não há movimentações possíveis. Disseram-nos que não queriam um lugar, mas também disseram que não iriam ser problema. Não foi o que se passou ontem”, referiu a autarca, acrescentando: “Ao contrário do que foi dito, tentámos negociar. Enviámos um e-mail para a concelhia do PS, por ser a força mais votada a seguir à CDU. Nunca fechámos portas a ninguém. Fizemos tudo o que a democracia manda.”

Cláudia Marinho acusou ainda os adversários de “não quererem cumprir a vontade do povo”, sublinhando que “há egos de algumas pessoas que não gostam de perder — e perder contra uma mulher é, para alguns, ainda mais doloroso”.

Em resposta, o socialista Rui Sousa, cabeça de lista do PS, lamentou “a incapacidade demonstrada pela CDU em constituir o executivo da Junta de Freguesia” e criticou “a forma antidemocrática” como o processo foi conduzido.

“Em nenhum momento fomos contactados pela CDU a dizer que iam pôr o nosso nome nas listas. Devemos referir isso, para não haver deturpação da informação”, afirmou Rui Sousa.

“Desde o início deixámos claro que o PS estaria na oposição e que não pretendíamos lugares no executivo. Essa posição foi comunicada diretamente à presidente eleita. Ainda assim, fomos surpreendidos, e o mesmo aconteceu com a AD. Em democracia, não se impõem soluções sem o acordo dos visados. Se há um impasse, a CDU é responsável”, concluiu.

Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, a CDU venceu com 27,36% dos votos, seguida do PS (26,32%) e da AD (coligação PSD/CDS-PP) com 24,02%.

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