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Há 2 horas

Cláudia Marinho procura solução para formar executivo da União de Freguesias de Viana

Rádio Geice

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A presidente eleita da União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, Cláudia Marinho, não conseguiu eleger, esta segunda-feira, os sete vogais do executivo, após a cerimónia de tomada de posse da assembleia da maior freguesia do Alto Minho.

Na sessão, foram apresentadas duas listas pela presidente: a primeira incluía dois eleitos do PS e a segunda dois do PSD. Ambas foram chumbadas, com 13 votos contra e seis a favor, o que impediu a formação imediata do novo executivo.

Perante o impasse, a assembleia foi suspensa e será retomada no sábado, 1 de novembro.

Em declarações à Rádio Geice, Cláudia Marinho garantiu que fará “tudo para encontrar uma solução em prol da freguesia e formar uma junta que traga estabilidade”, embora reconheça que “o PS está irredutível”.

“O PS fechou as portas. Não há movimentações possíveis. Disseram-nos que não queriam um lugar, mas também disseram que não iriam ser problema. Não foi o que se passou ontem”, afirmou.

“Ao contrário do que foi dito, tentámos negociar. Enviámos um e-mail para a concelhia do PS e também para o PSD, por serem as forças mais votadas a seguir à CDU. Nunca fechámos portas a ninguém. Fizemos tudo o que a democracia manda”, referiu, acusando os adversários de não quererem cumprir a vontade do povo.

“Parece-me que há egos de algumas pessoas que se levantam e que não gostam de perder. E perder contra uma mulher, para alguns, é ainda mais doloroso”, afirmou.

Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Cláudia Marinho foi eleita presidente da Junta pela CDU, com 27,36% dos votos. O PS foi a segunda força mais votada, com 26,32%, e a AD (coligação PSD/CDS-PP) ficou em terceiro lugar, com 24,02%.

 

Rui Sousa: “Em democracia, não se impõem soluções sem o acordo dos visados”

 

“Em nenhum momento fomos contactados pela CDU a dizer que iam pôr o nosso nome nas listas. Devemos referir isso, para não haver deturpação da informação, afirmou afirmou Rui Sousa, em declarações à Rádio Geice.

“Da nossa parte desde o início deixámos claro que o PS estaria na oposição e que não pretendíamos lugares no executivo. Essa posição foi comunicada diretamente à Presidente eleita. Ainda assim, ontem fomos surpreendidos e o mesmo aconteceu com a AD. Em democracia, não se impõem soluções sem o acordo dos visados. Se há um impasse, a CDU é responsável”, acusou.

 

A Rádio Geice contatou Victor Fernandes, da AD, mas ainda aguardamos uma resposta.

 

 

(Em atualização)

Foto: arquivo

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