“O objetivo do Politécnico de Viana do Castelo era claro: reforçar a projeção e a cooperação internacionais, criar parcerias em áreas estratégias e, simultaneamente, apresentar o ensino e a investigação que desenvolve como parceiro de excelência global, capaz de atrair estudantes, investigadores e outras entidades”, destaca o IPVC, em comunicado.
Segundo a instituição, foram estes os grandes propósitos da participação do IPVC na Expo Osaka 2025, que termina este mês, e na Conferência Internacional de Tecnologia Humanitária IEEE R10 HTC 2025, que decorreu também no Japão, nos últimos dias.
A participar como orador principal na Conferência Internacional IEEE R10 HTC 2025, na Universidade de Chiba, sob o tema “Tecnologias digitais para a sustentabilidade: dos dados à informação acionável”, o docente e investigador do Politécnico de Viana do Castelo e também diretor-geral do CiTIN – Centro de Interface Tecnológico Industrial, Sérgio Lopes, partilhou práticas e projetos desenvolvidos em paralelo pelas duas instituições, reforçando o papel destas na transferência de conhecimento e inovação tecnológica.
A deslocação ao Japão incluiu ainda várias visitas, nomeadamente à Expo Osaka 2025, e a assinatura de protocolos e contactos com centros de investigação, como o Centro de Educação e Investigação em Fabricação Digital da Universidade de Hiroshima. “Estas atividades são uma oportunidade importante para reforçar a presença internacional do IPVC e do CiTIN, para construir parcerias estratégicas e também para identificar futuros parceiros de colaboração”, explica Sérgio Lopes. A presença no Japão significou, entre outros, participar num dos maiores eventos mundiais dedicados à indústria transformadora: Manufacturing World 2025, dando palco ao papel que o IPVC e o CiTIN desempenham enquanto agente ativo na transformação digital e tecnológica do Alto Minho e de Portugal,.
Já no âmbito da semana temática “Learning and Playing”, da Expo Osaka 2025, o Politécnico de Viana do Castelo integrou a comitiva portuguesa coordenada pela Agência Nacional Erasmus+. Representado pela vice-presidente do IPVC para a Internacionalização, Ana Paula Vale, e pelo diretor da Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL-IPVC), Pedro Bezerra, o IPVC apresentou o projeto OLYMPICS4ALL, uma iniciativa que alia atividade física, nutrição e interação social, de forma a promover o envelhecimento ativo e a coesão intergeracional.
Num balanço final à presença do IPVC no Japão, Ana Paula Vale fala de “um passo firme na consolidação da estratégia de internacionalização da instituição, promovendo notoriedade, partilha de experiências e redes de cooperação científica.” Mais do que uma presença institucional, diz a responsável pelo pelouro da Internacionalização da instituição, a participação em iniciativas de relevo no japão “coloca o IPVC como agente ativo na construção de pontes entre educação, investigação e desenvolvimento sustentável a nível global.”
Na Expo Osaka 2025 esteve também o antigo aluno do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Mello. O diretor criativo da MainGUILTY e cofundador do ANA.VI Group, grupo composto por antigos estudantes do IPVC. Carlos Mello integrou o programa oficial do Pavilhão de Portugal, com curadoria da Associative Design, um marco que reforçou o compromisso da marca com a inovação sustentável, o diálogo intercultural e a promoção internacional do design português num dos maiores palcos mundiais.
Carlos Mello participou com “uma peça que cruza a cultura portuguesa e japonesa, inspirada no oceano como elo comum. Um biombo construído com madeiras de desperdício, lã residual e cerâmica evocativa, combinando formas, técnicas e símbolos dos dois países. A obra valoriza o upcycling e os materiais com história, propondo um design que respeita o passado e aponta ao futuro.” A peça dá relevo, por exemplo, à cerâmica portuguesa, ao sol nascente, símbolo da bandeira japonesa, à esfera armilar, os nós náuticos ou a lã.