“O que vemos sistematicamente é uma crítica destrutiva, com o único intuito de atacar o trabalho do PS e confundir os Vianenses”, critica Luís Nobre, em reação ao debate autárquico, realizado esta quarta-feira, no Teatro Municipal Sá de Miranda.
O candidato socialista sublinha que a postura dos principais oponentes revela “desconhecimento da gestão autárquica e dos principais indicadores do concelho”, o que fica patente em muitas das propostas apresentadas. “É preocupante assistir à construção de programas improvisados, alguns feitos à pressa, que apenas reagem às nossas propostas sem apresentar uma visão própria para Viana”.
“O que concluímos é que a oposição está mais empenhada em ataques pessoais do que em esclarecer os Vianenses, ou em apresentar propostas estruturadas para o futuro do concelho”, considera Luís Nobre.
“Dizer que a Câmara está mais endividada é inconsequente e não corresponde à verdade. Durante o mandato, reduzimos a dívida de médio e longo prazo, diminuímos a dívida a fornecedores e encurtámos significativamente o prazo das transferências para o movimento associativo, que beneficiou de um reforço do apoio em 2,9 milhões de euros”, afirma.
“Este foi um mandato de afirmação, com indicadores públicos que o comprovam: aumento das exportações, crescimento turístico, reconhecimento de parâmetros ambientais. Foi também um mandato de factualidade, com decisões tomadas em favor dos Vianenses. Trabalhámos e cumprimos num contexto absolutamente exigente. Não deixámos de encontrar soluções e financiamento para todas as obras em curso, sem comprometer a saúde financeira do município nem das gerações futuras. Mais de 95 milhões de euros de investimento resultam do PRR, com financiamento a 100%, nas áreas da habitação, educação, saúde e desmaterialização, incluindo o projeto dos bairros comerciais do centro histórico”, destaca Luís Nobre.
Já sobre a operação dos transportes públicos, outro dos temas debatidos, o candidato esclarece que “o que está em causa é um processo iniciado em 2024, com uma candidatura sólida, selecionada entre mais de uma centena e meia de propostas. Dizer que a decisão foi tomada há 15 dias, ou há uns meses, revela um total desconhecimento deste processo, o que só pode ser explicado por quem veio agora colocar um pé no concelho”.
O candidato reforça que “só por mera distração ou oportunismo é possível confundir a decisão de internalizar o serviço com o início da operação. As pessoas têm de entender que os vianenses têm inteligência”.
Luís Nobre considera ainda que “só existe uma proposta objetiva para o futuro de Viana do Castelo, sustentada em resultados, que é a do PS”, afirma.