O autarca explicou que a dívida passou de 27 para 22 milhões de euros, valor que considera ser “o mais confortável dos últimos quatro anos”.
Luís Nobre respondia a uma interpelação do vereador da coligação PSD/CDS-PP, Duarte Martins, sobre o estado das contas municipais.
O presidente garantiu ainda que, em 2026, não está prevista a contratação de novos empréstimos a médio e longo prazo. Recordou que o município já recorreu a dois financiamentos para as obras do novo mercado municipal e para intervenções no património, considerando-os “suficientes”.
O edil anunciou que, a curto prazo, será realizado um empréstimo de tesouraria: após os seis milhões deste ano, está prevista uma operação de oito milhões em 2026. Segundo Luís Nobre, este reforço deve-se à necessidade de liquidar obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, cujas transferências “não têm sido regulares”.
O autarca alertou que, caso o prazo do PRR não seja prolongado para além de junho de 2026, a autarquia terá de assegurar os pagamentos das obras em curso. Relembrou ainda que os empréstimos de tesouraria “têm de ser liquidados no próprio ano”.