Em comunicado, os representantes do partido na assembleia, Joaquim Matos e Salvador Pereira, lamentaram o que consideram ser o resultado de “uma manobra política previamente combinada”, acusando PSD e CDU de se unirem “quando o poder está em causa, esquecendo os valores e os cidadãos”.
Joaquim Matos afirmou que a votação é “um claro exemplo da promiscuidade política que o CHEGA tem denunciado”, criticando a abstenção do PS, que, segundo o eleito, “fechou os olhos a um acordo que só serve interesses partidários”.
O partido manifestou ainda desagrado com a condução dos trabalhos da sessão, alegando que o seu pedido de intervenção foi recusado pela presidente da Assembleia. “Tentei intervir para expressar a nossa posição, mas o pedido foi-me cortado. É lamentável e antidemocrático”, referiu Matos.
O CHEGA considera que o entendimento entre PSD e CDU, com a abstenção do PS, constitui uma “geringonça local” feita “para manter lugares e equilibrar interesses pessoais”. O partido garante que continuará a fazer “uma oposição coerente, transparente e de valores”, assegurando que “se a CDU e o PSD se unem pelo poder, o CHEGA unirá os cidadãos pela verdade”.