O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, foi, este sábado, eleito vice-presidente da Mesa do Congresso da Assembleia da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
No Centro Cultural de Viana do Castelo decorreu, este fim-de-semana, o XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, com a presença de centenas de autarcas de todo o país.
A abrir os trabalhos, na tarde de sábado, ouviu-se o Hino de Poder Local Democrático. Depois, na sessão de abertura do congresso, Luís Nobre referiu o mandato “complexo”, marcado por quatro governos distintos, que tocou à Presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que agora foi substituída enquanto presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses por Pedro Pimpão, Presidente da Câmara Municipal de Pombal.
Na mesa de abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo esteve acompanhado pelo presidente cessante da Mesa do Congresso, Carlos Moedas, pela presidente cessante do Conselho Diretivo da ANMP, Luísa Salgueiro, e pelo Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado.
Luís Nobre destacou a complexidade que marcou o mandato de Luísa Salgueiro. “Tivemos uma condição e obviamente que a associação também e quem a dirigia, tivemos uma particularidade de que não temos memória. Ter quatro governos num mandato é um desafio. Foi um desafio para todos nós, mas os autarcas, mais uma vez, conseguiram superar todas as dificuldades”, disse Luís Nobre.
“Dessa forma, também, o seu trabalho tem que ser mais reconhecido, é mais sólido e consistente, porque realizá-lo e ter o êxito que teve nesta complexidade, de interlocutores, de interrupção de diálogos, foi um trabalho extraordinário que queria agradecer””, referiu o autarca vianense, agradecendo à autarca de Matosinhos.
Luís Nobre valorizou a possibilidade de trazer a Viana do Castelo o congresso nacional, assinalando a coincidência de este acontecer no dia a seguir às celebrações dos 49 anos do Poder Local Democrático, recordando o 12 de dezembro de 1976 que trouxe as primeiras eleições livres. “Foram os autarcas a construir esta histórica única e transformadora dos territórios, nestes 49 anos”, frisou.