Vespa asiática: Estão aí os fazedores de armadilhas

Apesar do tempo primaveril não ter verdadeiramente chegado, a presença das vespas asiáticas na região já se faz sentir com intensidade, nomeadamente com a presença já detetada das fundadoras e até de algumas obreiras. Depois de uma primeira experiência no ano passado, e antevendo desde já que este vai ser um ano infernal no que toca à proliferação da vespa velutina, os apicultores já se começaram a precaver e conseguiram com alguma investigação e experiência adquirida aprimorar as armadilhas. Abílio Azevedo, que no verão passado quase perdeu o pai na sequência de uma picada de vespa asiática já fez, nesta altura, mais de 3 dezenas de armadilhas que foi distribuindo pelos seus vizinhos apicultores. As armadilhas são maiores e mais seletivas, tentando não capturar espécies autóctones, apenas vespas asiáticas. Dentro levam ou a clássica mistura de groselha, vinho branco ou néctar de frutos, cerveja preta e açúcar. Mais económica, e igualmente eficaz, é uma mistura de pera rocha cortada aos pedaços, com um bocado de vinho branco e açúcar. Ao fim de 3 dias a mistura começa a fermentar e a atrair as vespas.