Autarca de Viana também reivindica reavaliação do modelo de gestão de cobrança das scuts

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e da CIM Alto Minho, José Maria Costa, participou hoje na reunião de trabalho da Unidade de Missão para a Valorização do Interior” em Mondim de Basto, juntamente com os representantes das comunidades intermunicipais do Ave e Cávado para auscultação das entidades relativamente a propostas de medidas para as zonas de baixa densidade. Na ocasião, o autarca reivindicou junto deste órgão que haja discriminação positiva relativamente às portagens da A28. Na sua intervenção, José Maria Costa referiu que a introdução de portagens na A28 trouxe constrangimentos vários, uma vez que esta está integrada numa área territorial de fronteira onde está localizada a maior zona de tráfego e circulação fronteiriça e onde foram registadas quebras de 40 por cento nas áreas de restauração e hotelaria. Esta situação, segundo o autarca, levou também à deslocalização de unidades empresariais e ao aumento do desemprego na região, sendo que os valores das portagens na A28 têm os “custos mais elevados do país”. Em causa está, por exemplo, a deslocalização de unidades ligadas ao sector industrial e logístico que contrariam o esforço que as autarquias realizam ao longo do ano para cativar a fixação de empresas e novas unidades empresariais nesta zona de baixa densidade. Para José Maria Costa, seria relevante que esta zona pudesse servir como projeto-piloto para um regime experimental de isenção total das portagens, bem como da redução dos preços de combustíveis, apoiando assim a dinamização económica desta zona de fronteira e contribuindo também para revitalização do tecido económico da região.