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07 Nov 2017

Corpo de antigo pároco de Vila Nova de Anha foi trasladado para Vila de Punhe depois de “quase quatro anos de luta”

Pedro Xavier

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Esta segunda-feira o corpo de Alípio Lima, antigo pároco de Vila Nova de Anha, foi trasladado para Vila de Punhe depois de “quase quatro anos […]

Esta segunda-feira o corpo de Alípio Lima, antigo pároco de Vila Nova de Anha, foi trasladado para Vila de Punhe depois de “quase quatro anos de luta”. Morais da Fonte, dono da sepultura onde o padre estava sepultado e amigo pessoal do antigo pároco, revelou à Geice que “não queria” a trasladação, mas que acabou por aceitar a decisão de “forma pacífica” após a Fábrica da Igreja entender “que já estava a gastar algum dinheiro em custas judiciais”.

Recorde-se que os irmãos de Alípio Lima, que faleceu em Vila Nova de Anha em 2013, avançaram com uma ação em tribunal para requerer a trasladação dos restos mortais para Vila de Punhe, terra natal do pároco. O amigo Morais da Fonte e a Fábrica da Igreja de Vila Nova de Anha eram contra a trasladação, por saber que o pároco queria ficar na última paróquia onde serviu 28 anos. Na paróquia de Anha, liderada agora pelo padre Alfredo de Sousa, a população também contestava a trasladação do corpo e o caso acabou por avançar para a justiça com uma ação cível assinada pelos irmãos do padre Alípio. A ação, que correu no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, visava que Morais da Fonte autorizasse a trasladação do corpo.

Agora, a trasladação acontece “em consequência de uma segunda decisão judicial”, afirma o advogado, explicando que “a Comissão Fabriqueira entendeu que já estava a gastar algum dinheiro em custas judiciais e deixou cair o caso, decidindo não recorrer”. A trasladação dos restos morais de Alípio Lima foi feita ao final da tarde desta segunda-feira, às 18 horas, depois de o caso ter transitado em julgado.

Morais da Fonte assume que “não queria” que a trasladação tivesse acontecido, mas garante que “fica tudo pacífico”. “Segue agora para a sua freguesia. Não era o que ele queria, não decidiu assim em vida”, frisa, lamentando que a Justiça “não tenha atribuído qualquer tipo de valor ao que o senhor padre Alípio Lima tinha decidido em vida”.

Garante mesmo que “não era uma qualquer senhora juiz que deveria decidir a vontade do senhor padre, deveria ter sido um tribunal superior”, mas assume que teve de “respeitar” e diz que agora é tempo de “pôr uma pedra em cima do assunto” depois de “quase quatro anos de luta”.

“A freguesia foi despedir-se, num ambiente bonito, com muita gente”, realça, dizendo que “ontem estava lá muita gente e as pessoas acompanharam-no até ao carro”, seguindo depois o corpo para Vila de Punhe.

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