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O Festival da Eurovisão regressa esta terça-feira depois de um ano de pausa devido à pandemia da covid-19. A 65ª edição deveria ter tido lugar em maio de 2020, mas a União Europeia de Radiodifusão, por não verem reunidas as condições para a sua realização, adiou-a para este ano.
Tendo em conta as condições de pandemia, todos os países em competição viram-se obrigados a gravarem as atuações nos seus países, de forma a garantir a competição, e a participação dos países caso pudessem não viajar para Roterdão.
A gravação teve de “acontecer num estúdio e em tempo real (tal como seria no concurso), sem qualquer edição de voz ou de qualquer parte da atuação, depois de esta ser gravada”. De momento, apenas a “Austrália” vai utilizar a sua gravação, depois da sua delegação se ver impedida de viajar para os Países Baixos.
As duas semifinais e a final vão ter público a assistir ao vivo, tendo sido postos à venda estes mês 3.500 bilhetes por espetáculo. A primeira semifinal terá lugar esta terça-feira, a segunda na quinta-feira e a grande final no sábado.
Portugal vai ser representado pelos The Black Mamba e a canção “Love is on my side”, marcando a primeira ocasião em que o país leva uma canção integralmente em inglês ao certame europeu. A banda competirá esta quinta-feira, na segunda semifinal, por um lugar na grande final a ter lugar no sábado.
Os Países Baixos recebem o certame depois de terem vencido a última edição do Festival, em Israel, quando “Arcade”, interpretado por Duncan Laurence, ficou em primeiro lugar.
Portugal venceu apenas uma vez o concurso em 2017 com o tema “Amar Pelos Dois”, interpretado por Salvador Sobral e composto por Luísa Sobral.
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