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03 Mar 2022

Bispo de Viana do Castelo alerta para “ameaça” e “perigo” que mundo enfrenta

Pedro Xavier

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O bispo de Viana do Castelo alertou para a “grande ameaça” e “grande perigo” que o mundo vive com a ofensiva militar da Rússia sobre a Ucrânia, e apelou à oração contra a “ganância” e “poderio”.

“O mundo vive uma hora de grande ameaça, uma hora de grande perigo pela ganância, pelo poderio, pelo mal”, afirmou João Lavrador durante uma vigília pela paz.

Na iniciativa, que juntou na noite quarta-feira cerca de 300 pessoas da Igreja de Nossa Senhora da Agonia, o bispo anunciou a criação, pela Cáritas Diocesana de Viana do Castelo, de uma linha de apoio económico à Ucrânia.

O prelado apelou “à oração pelo sofrimento humano, pelos que vagueiam por países alheios”, obrigados a “deixar a sua pátria, a Ucrânia”.

João Lavrador incitou a população de Viana do Castelo a estar de “coração aberto para acolher os refugiados” ucranianos.

O bispo exortou à “extinção” do “mal”, de “uma guerra feita entre irmãos”.

“Não é [uma guerra] entre pessoas alheias umas às outras. É a mesma humanidade. Vamos implorar por estes irmãos. A oração força, quando é feita com convicção. Deus não é alheio às nossas súplicas. Vamos forçar Deus”, frisou.

Dirigindo-se às crianças que participaram na vigília, João Pastor disse ter “muita convicção” na sua oração e pediu-lhes “especial intenção” ao “rezar pela paz”.

“Pelos meninos e meninos da Ucrânia que estão a sofrer tanto, inocentes, como todo aquele povo, que as nossas crianças rezem e peçam pelos pequenitos de lá. Vamos implorar que a oração se estenda à nossa cidade, ao nosso país, à nossa Europa, sobretudo sobre por aqueles que mais precisam neste momento”, reforçou João Pastor.

Além da vigília realizada na quarta-feira, a diocese de Viana do Castelo juntou-se em “oração” à comunidade ortodoxa local, numa missa realizada no domingo, numa igreja situada no monte de Santa Luzia.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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